Menu

Diário de viagem - Paris 2015 - parte 2

  •  Dia 04 de janeiro de 2015

Depois de um dia chuvoso, o domingo amanheceu ensolarado. Tomamos nosso café da manhã com aquele delicioso pão ciabata e seguimos para a estação de metrô.

Pegamos a linha 7 (rosa) até a estação Châtelet, e lá pegamos a linha 4 (lilás) até a estação Cité, no centro da Île de la Cité (Ilha da Cidade, em português), uma das ilhas do Rio Sena.

Nosso primeiro destino na ilha foi a Sainte-Chapelle, uma capela gótica construída no século XIII por Luís IX, para servir o palácio real, onde hoje funciona o Palácio da Justiça.

Chegamos cedo mas a fila já estava grande. Aos domingos a entrega é gratuita, então não foi possível usufruir do nosso Paris Museum Pass. Ficamos uns 40 minutos na fila.

Ao entrar no pátio, uma pequena frustração, pois a capela passava por restauração, e estava cheia de andaimes, mas isso não impediu a visita.

A capela possui dois andares. O andar de baixo possui 6,60 metros de altura e parece uma cripta. O seu interior é decorado com motivos de flor de Lis (símbolo da monarquia francesa), e impressiona pelo seu colorido, em tons de azul, vermelho e dourado. Mas tanto os símbolos quanto as cores foram criações do século XIX, pois, na ausência de documentos antigos, os restauradores mais inovaram do que reconstituíram.

 

 

 

 

O segundo andar era reservado somente ao rei, à família real e aos convidados importantes. Seu projeto é de grande simplicidade, mas com enormes e belíssimos vitrais no lugar de paredes, com mais de 15 metros de altura, que impressionam pelo tamanho e pelos detalhes.




Na saída passamos pelo Palácio da Justiça e seguimos para a Catedral de Notre-Dame.

 

A Catedral de Notre-Dame de Paris é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico e está situada na Île de la Cité, rodeada pelas águas do rio Sena. Sua construção iniciou-se no ano de 1163, e é dedicada a Maria, Mãe de Jesus Cristo (daí o nome Notre-Dame – Nossa Senhora). A Notre Dame testemunhou alguns dos grandes eventos da história francesa, tais como a coroação de Napoleão como imperador em 1804 e a beatificação de Joana D’Arc em 1909. Também está guardado em seu relicário nada menos que a suposta coroa de espinhos de Jesus Cristo, exibida aos visitantes na primeira sexta-feira de cada mês.

 

 

 

A entrada para o interior da catedral também era gratuita, e, portanto, a fila estava imensa, mas até que andou rápido. Ao entrarmos, ficamos emocionados com o coral que cantava, e tivemos a sorte de acompanhar uma parte da missa de domingo. O interior da igreja é belíssimo, com muitos vitrais, quadros e esculturas.

 

 

 

 

Saímos da igreja com a intenção de subir até as torres. As Torres de Notre-Dame também são abertas à visitação, porém, a visita é paga e pode ser usado o Paris Museum Pass. Do alto das torres, além da linda vista, você pode conhecer o local onde morou o corcunda de Notre Dame e ver de perto as famosas e assustadoras gárgulas.

A fila para as torres estava absurdamente grande, e andava lentamente, pois há limite de poucas pessoas por vez. Então resolvemos almoçar e continuar o passeio, e deixar para subir até as torres no fim do dia.

Entramos num pequeno restaurante ao lado da catedral. Apesar do dia ensolarado, estava bastante frio, então optei por uma sopa de cebola. O Marcelo preferiu um lanche e minha cunhada uma sopa de legumes. A sopa de cebola é um prato típico da culinária parisiense, e pode ser encontrada na maioria dos restaurantes. Valeu a pena, estava deliciosa.

 

Saindo dali, fomos para a Cripta Arqueológica de Notre-Dame. A entrada da cripta fica em frente à catedral.

 

 

Aberta ao público desde 1980, a Cripta Arqueológica de Notre-Dame, cuja entrada fica bem em frente à Catedral de Notre-Dame, apresenta os vestígios descobertos durante as escavações arqueológicas começadas em 1965. Com 117 metros de comprimento por 28 metros de largura, o espaço apresenta os elementos de fundações de prédios construídos entre a Antiguidade e o século XIX. A entrada é paga e pode ser utilizado o Paris Museum Pass.

Em seguida, cruzamos o rio Sena e seguimos pela Boulevard Saint-Michel rumo ao Panthéon e Palácio de Luxemburgo. No caminho, passamos em frente ao Cluny Museum (Museu Nacional de Arte Medieval) e a Livraria Filosófica J. Vrin, na praça da Sorbonne.

 

  

 

Chegando à rua Soufflot, já podíamos avistar a entrada do Jardim de Luxemburgo, à direita, e o Panthéon, à esquerda.

O Panteão de Paris (em francês, Panthéon de Paris) é um monumento em estilo neoclássico situado no monte de Santa Genoveva. À sua volta dispõem-se alguns edifícios de importância, como a igreja de Saint Étienne du Mont, a Biblioteca de Santa Genoveva, a Universidade de Paris-I, a prefeitura do 5.º arrondissement e o Liceu Henrique IV.

 

O prédio do Panteão tem 110 metros de comprimento e 84 metros de largura. A fachada principal está decorada com um pórtico de colunas de estilo coríntio que apoiam um frontão triangular da autoria David d'Angers. O edifício, em forma de cruz grega, é coroado por uma cúpula de 83 metros de altura, com um lanternim no topo. O seu interior está decorado por pinturas acadêmicas de Puvis de Chavannes, Gross e Cabanel, entre outros.

 

 

 

 

 


O objetivo inicial era usar o prédio como uma igreja em homenagem a Santa Genoveva, mas os trabalhos não terminariam até quarenta anos depois, ou seja, quando a Revolução Francesa já havia ocorrido. Não demorou e a nova Assembleia Nacional resolveu empregar o Panthéon como local de túmulos de “grandes nomes da era da liberdade francesa”. Lá repousam, entre outros, Voltaire, Rousseau e Marie Curie.

 

Antes de seguirmos com o passeio, paramos no Columbus Café para tomar algo quente e comer um croissant. Após um rápido descanso, seguimos para o Jardim de Luxembrugo.

O Jardim do Luxemburgo ou Jardin du Luxembourg é o maior parque público de Paris, com mais de 224 mil m². O Jardim do Luxemburgo atualmente pertence ao Senado da França, que está sediado no famoso Palácio de Luxemburgo. O jardim possui um enorme parterre decorado com uma coleção exuberante de estátuas e também com pequenos lagos. O jardim inclui ainda um pequeno teatro de fantoches, um pomar e um restaurante.

 

 

 

 

Em 1611, Maria de Médicis, viúva de Henrique IV, decidiu construir uma réplica do grandioso Palácio Pitti. Maria deu início à construção do novo palácio imediatamente e contratou Salomon de Brosse como arquiteto principal. No ano seguinte, Maria ordenou o plantio de 2 mil ulmeiros e contratou especialistas em jardinagem para recriar os jardins que ela conheceu quando criança em Florença.

Mesmo com suas árvores secas e praticamente sem flores, vale a pena a visita, pois o jardim é deslumbrante!

Em seguida, retornamos para a catedral de Notre-Dame na tentativa de subir em suas torres, mas infelizmente chegamos tarde. Eram 17:00 e a entrada encerrava às 16:45.

 

 

 

Como já era tarde e não tínhamos mais nada programado para aquele dia, resolvemos dar uma volta ali por perto mesmo. Cruzamos novamente o rio Sena até a animada e movimentada rua Saint-Séverin, que fica numa região onde há muitos restaurantes, bistrôs e lojinhas de souvenirs, e também a Igreja Saint-Séverin.

 

 

 

A Igreja de Saint-Séverin (francês: Église Saint-Séverin) é uma Igreja Católica dedicada a Séverin, que era um eremita que lá morava e orou em um pequeno Oratório rudimentar. Após a morte do Séverin, uma basílica foi construída no local. Este foi destruído pelos Vikings e o edifício da Igreja atual foi iniciado no século XI, embora suas principais características são o gótico tardio e datam do século XV.

Após a visita à igreja, continuamos nosso passeio pela região (uma das que mais me encantou em Paris) até escolhermos um restaurante para jantar. Eram muitas as opções, mas escolhemos o Le Marmiton de Lutece. O nome não é muito sugestivo, mas gostamos do ambiente, e os menus com entrada, prato principal e sobremesa ficavam em torno de €16,90 cada. Escolhi um salmão como prato principal, um creme brulée de sobremesa, e um delicioso vinho para acompanhar. Foi perfeito!

 

 

 

 

 

 

 

 

Depois do jantar pegamos o metrô na estação Cité e retornamos para o hotel.  Apesar do frio, estava uma noite linda, e como ainda era cedo, resolvemos pegar novamente o metrô até o Museu do Louvre, pois eu queria muito fazer umas fotos noturnas, e a noite estava perfeita para isso. Vejam o resultado:

  

 

 

 

 

  

 

 

 

 

Satisfeita com as fotos, retornamos para o hotel. Estávamos exaustos, pois o dia havia sido puxado. Mas nada que uma boa noite de sono não pudesse resolver!

Fonte:
Wikipédia  

Comentários

Postagens mais visitadas