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Diário de viagem - Peru - 2018 - parte 1 - Lima

  • Dia 29 de agosto de 2018

Enfim, chegou o momento da nossa tão sonhada viagem para o Peru. Partimos de Londrina para Guarulhos por volta das 12:00h. Em Guarulhos tivemos que esperar algumas horas no aeroporto, pois nosso vôo para Lima sairia só às 19:15. Desembarcamos na capital Peruana pro volta das 22:40h. 

Aguardando o vôo - em Guarulhos

Ainda no aeroporto de Lima, aproveitamos para trocar alguns dólares por soles (Novo Sol - moeda peruana), pois em Londrina só conseguimos comprar dólares. A casa de câmbio fica bem localizada, no meio do saguão do aeroporto. Dali, pegamos um táxi para o apartamento que havíamos alugado pelo AIRBNB. Dica: opte sempre por táxis oficiais. São mais caros, mas já li vários relatos de assaltos de pessoas que pegaram táxis não oficiais.

Nosso apartamento estava localizado numa das melhores regiões de Lima, o famoso bairro de Miraflores, situado na zona costeira do Peru. Na região há muitos restaurantes, bares, lojas e muitas opções para hospedagem. Chegamos bem tarde no apartamento, mas estávamos com fome e saímos para comer algo ali por perto.

Vista do apartamento


  • Dia 30 de agosto de 2018

Saímos cedo rumo ao centro histórico da capital Peruana. Bem em frente ao nosso apartamento havia uma estação grande de ônibus. As linhas seguem por um corredor rápido direto para o centro. Sem dúvidas, a melhor opção... rápido e barato. Desembarcamos em uma estação bem próxima à Praça das Armas. Tomamos um café ali perto e seguimos...

Chegamos à Praça das Armas onde acontecia um desfile militar. Era feriado nacional e a cidade celebrava o dia da padroeira de Lima, Santa Rosa de Lima.







A Praça das Armas ou Praça Maior é o principal espaço público da cidade. Localizada no centro histórico de Lima, ao seu redor se encontram os edifícios do Palácio de Governo, a Catedral de Lima, o Palácio Arquiepiscopal de Lima, o Palácio Municipal de Lima e o Clube da União.






Palácio de Governo

Palácio de Governo

Palácio Municipal de Lima, à esquerda

A Basílica Catedral de Lima, construída em estilo neoclássico entre 1535 e 1649, é a maior igreja do Peru. Infelizmente não conseguimos visitar seu interior, pois estava fechada por causa do desfile.




Em frente à praça, do lado oposto da Catedral, há uma pequena rua chamada Passagem Santa Rosa, que vale a pena a visita. É muito charmosa e há excelentes restaurantes por ali. 




Demos algumas voltas ali por perto, apreciando a arquitetura dos prédios e o colorido dos artesanatos, e retornamos para essa ruazinha charmosa para almoçar.


Clique aqui para ver nossas dicas do que e onde comer em Lima.

Depois do almoço continuamos nosso passeio pelo centro histórico e fomos visitar a Basílica Menor e Convento São de São Francisco de Lima.

Este conjunto arquitetônico, datado do século XVII, é formado pela Igreja de São Francisco, o convento ou monastério, a Igreja da Soledade, a Capela do Milagre e a praça. Um dos destaques do complexo são as catacumbas, que serviram como cemitério durante o período colonial, e a réplica da pintura de Leonardo da Vinci, a Última Ceia.

Na fachada da igreja, decorada com arcos, está uma imagem da Imaculada Conceição e a área do claustro, decorado com afrescos e azulejos azuis originais de Sevilha e 39 telas que representam as cenas da vida de São Francisco, abriga o Museu de Arte do Vice-reinado. A Biblioteca, do século XVII, é outro atrativo do convento. Possui mais de 25 mil títulos, incluindo obras raras, em diversas línguas. Nas famosas catacumbas, um cemitério usado no período da colônia, está o ossário, que abriga cerca de 70 mil corpos.

Não temos muitas fotos do local porque na maioria das áreas não é permitido fotografar.


Claustro

Biblioteca

Catacumbas

Catacumbas

Seguimos pelas ruas de Lima apreciando o colorido dos artesanatos local.





E continuamos caminhando pelo centro histórico até o Parque da Muralha.

Localizado às margens do rio Rimac, que separa o centro histórico e o bairro Rimac, o parque mantém preservada parte da muralha construída no século XVII para proteger a cidade de Lima. Hoje, a área conta com pista de corrida, espaços para crianças, museu de arqueologia, jardins e um restaurante.





Na volta, passamos novamente pela Praça das Armas e seguimos para a Praça San Martin, um dos espaços públicos mais representativos de Lima. Seu monumento central foi feito em homenagem ao libertador Don José de San Martin.


Ao lado da praça está localizado o histórico Hotel Bolivar, construído em 1924. Foi o primeiro hotel grande e moderno construído na cidade.


Já no fim da tarde, retornamos para Miraflores. À noite saímos para comer em um dos restaurantes da rede Dom Belisario, bem em frente ao nosso apartamento.

Clique aqui para ver nossas dicas do que e onde comer em Lima.

  • Dia 30 de agosto de 2018

Dia de passear por Miraflores e arredores. Saímos cedo e tomamos um café em um dos muitos cafés localizados no bairro.

Seguimos pela av. Petit Thouars onde há várias lojas e mercados de artesanato local. Sem dúvidas, um dos melhores lugares da região para comprar lembranças de viagens, cachecóis e outras peças lindíssimas de lã de alpaca ou jóias e objetos em prata peruana.


Continuamos nosso passeio em busca do Mercado de Surquillo. Quem me conhece sabe que eu sou louca por culinária e apaixonada por temperos diferentes, e já tinha lido que o Mercado de Surquillo é o melhor local para encontrar os mais variados temperos utilizados na culinária peruana, e é lá que os famosos chefs peruanos buscam os melhores ingredientes para seus pratos. Busquei o endereço pelo google maps e seguimos para lá. Ao chegar, achei o local bem estranho. Tem muita coisa, mas muito desorganizado, e não encontrei nada de temperos típicos peruanos. Saí de lá decepcionada. Só à noite, pesquisando mais sobre o mercado, é que descobri que estava no local errado...kkk. Tem dois Mercados de Surquillo em Miraflores: o nº 1 e o nº 2, mas o google maps me mostrou só o nº 2, e o principal é o nº 1. Infelizmente não tinha mais tempo pra visitá-lo, pois deixaríamos a cidade já no dia seguinte cedo. Mas valeu a experiência.








Depois da decepção com o mercado, seguimos para uma das principais atrações turísticas de Lima: o Sítio Arqueológico Huaca Pucllana.

Lima possui três importantes sítios arqueológicos: o Pachacámac, localizado nos arredores de Lima, o Huaca Huallamarca, no bairro San Isidro, e o Huaca Pucllana, em Miraflores, sendo esse último o mais famoso e mais visitado por turistas.

A Huaca Pucllana foi construída por povos pré-inca entre os anos 200 e 700 d.C, e impressiona pela forma piramidal de 25 metros de altura erguida em adobe, em uma área que chegou a ter 20 hectares. Acredita-se que o local tenha sido usado como templo para sacrifícios de mulheres a fim de acalmar as deusas. Era um templo reservado para a elite, sacerdotes e nobres.

O processo de restauração dessas ruínas começou somente em 1981, e deve levar mais uns 30 anos de trabalho intenso para a conclusão, segundo o nosso guia. Antes de serem descobertas, as ruínas eram cobertas por terra e o local era usado como pista de motocross. Fiquei impressionada...






Deixamos o Sítio Arqueológico e retornamos para a área central de Miraflores para almoçar. Depois do almoço passamos pelo pelo Parque Central de Miraflores e Parque John F. Kennedy, também conhecido como Praça dos Gatos. Os parques estão localizados um ao lado do outro e há muitos gatos no local. Dizem que são mais de 100 gatos e que são alimentados pelos moradores da região.






Depois desse breve descanso no parque, seguimos para o Museu Larco. Até aqui todo o passeio foi feito a pé, mas para o museu tivemos que pegar um táxi, pois fica mais afastado de Miraflores, no bairro Pueblo Libre.

Rodeado por harmoniosos jardins de flores e cactos andinos, o Museu Arqueológico Rafael Larco Herrera, ou simplesmente Museu Larco, como é conhecido, é um dos mais respeitados museus da América Latina e um dos mais famosos do Peru. É um museu privado instalado em uma construção do século XVIII e construído em cima de uma pirâmide Pré-colombiana. No local também há um restaurante e uma loja de produtos de arte relacionados ao museu.

Seu acervo é enorme, composto por mais de 45 mil objetos dispostos em galerias cronológicas que exibem um panorama dos 4 mil anos de história do Peru Pré-colombiano, o que facilita a compreensão de muitos aspectos das culturas Inca e Pré-inca.

É possível encontrar desde peças para agricultura, cerâmica, itens de decoração, adereços pessoais com pedras preciosas até o acervo de arte erótica - algo difícil de se encontrar em outros museus latinoamericanos, uma vez que os colonizadores costumavam destruir esse tipo de arte. Além disso, também é possível visitar o depósito das obras que não estão em exposição.

Vale muito a pena a visita, pois é uma excelente maneira de começar a compreender os povos que fizeram parte da história do Peru










Depósito de obras

Depósito de obras

Na saída do museu há funcionários que providenciam o táxi. Tudo muito organizado.

Dali seguimos para o Parque do Amor, em Miraflores, um dos melhores lugares da cidade para passear no fim da tarde e apreciar a vista para a Baía de Lima e o Oceano Pacífico. Ele foi inaugurado no dia Dia dos Namorados em 1993 e é muito visitados por casais, especialmente no pôr do sol. No centro do parque há uma escultura gigante chamada de "O beijo". obra de Victor Delfín, rodeada por belíssimos muros ondulados em mosaico, com frases famosas de artistas peruanos.










Perto dali está o Shopping Larcomar e dá pra ir caminhando tranquilamente. Eu não costumo ir a shoppings quando estou viajando, mas esse vale a pena. É um shopping diferente, a céu aberto, com uma arquitetura lindíssima, e com vista para o mar. 




E já que estávamos ali, aproveitamos para jantar no Tanta, um dos restaurantes do chef Gastón Acurio.

Sobre o jantar, clique aqui para saber como foi a experiência.

Fim do dia. Pegamos um táxi de volta para o apartamento. Vale ressaltar que táxi em Lima é bem barato. Vale a pena.

  • Dia 31 de agosto de 2018

Acordamos cedo para pegarmos nosso vôo para Puno. Como estávamos em um apartamento, não havia ninguém para pedir um táxi para a gente, como nos hotéis. Pela janela dava pra ver muitos táxis passando na rua em frente. Então, lá fomos nós tentar pegar um por ali. Detalhe importante: não são todos os táxis que podem fazer a linha do aeroporto, apenas os credenciados especificamente para o aeroporto, e a grande maioria dos que passavam por ali não estavam credenciados. Já estávamos ficando preocupados, até que conseguimos um que, mesmo sem credenciamento, concordou em nos levar, mas tivemos que descer próximo à entrada do aeroporto, enquanto que os credenciados te levam até a porta. Fique atento a isso.

Segue no próximo post...

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