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Diário de vaigem - Paris 2015 - parte 1

  •  Dia 02 de janeiro de 2015 (continuação)

Chegando na estação Gare du Nord em Paris, a primeira coisa a fazer foi comprar os tickets do metrô. Os tickets podem ser comprados direto nas máquinas instaladas em todas as estações, e pagos com cartão de crédito. Há vários tipos de ticket, de acordo com a necessidade de cada um. Nesse primeiro dia compramos tickets individuais, pois ainda estávamos meio perdidos. Nos demais dias optamos por comprar os lotes de 10 tickets, que saíam mais em conta.

Mais informações sobre compras de ticket para o metrô de Paris, clique aqui.

Pegamos o metrô da linha laranja e seguimos direto para a estação Place d'Italie. Nosso hotel ficava bem em frente à estação.

Para hospedagem em Paris optamos por um apart hotel, o Citadines Place d'Italie Pari, cujas reservas havíamos feito pelo Decolar.com. Eu e o Marcelo ficamos em um apartamento e minha cunhada em outro, ao lado do nosso. Super recomendo esse apart hotel. No térreo funciona um excelente shopping, o Italie Deux, com vários cafés e muitas lojas, inclusive um mercado da rede Carrefour. Ao redor da praça também há alguns bares e cafés, e o lugar é super tranquilo. E pra melhorar, um dos recepcionistas era brasileiro, o que facilitou bastante nosso chek-in.

Deixamos as malas no quarto e descemos para dar uma volta no shopping e comer alguma coisa. Optamos por experimentar um sanduíche de baguete do La Brioche Dorée. Lá são servidos os tradicionais croissants, os deliciosos sanduíches de baguetes e todas aquelas maravilhosas patisseries francesas. Mesmo sendo uma cadeia de lanchonetes e restaurantes rápidos, os produtos são muito gostosos.

Depois passamos no mercado para comprar algumas coisas para o café da manhã, já que estávamos em um apart hotel. Aproveitamos também para comprar alguns queijos, chocolates e vinho, tudo muito barato.

Deixamos as coisas no hotel e saímos para o nosso primeiro passeio em Paris: Torre Eiffel, é claro! Na estação Place d'Italie, em frente ao hotel, passa a linha 6 (verde) do metrô que vai direto para a estação Bir-Hakeim, quase aos pés da Torre. Rapidinho estávamos lá. Que espetáculo! Não dá nem para explicar a sensação de estarmos ali.

 

 

 

Símbolo de Paris e da França, a Torre Eiffel foi construída em 1889 e está localizada no Champ de Mars (Campo de Marte). Possui 324 metros de altura e é o monumento pago mais visitado do mundo.

Como o nosso passeio para subir na Torre estava marcado para o dia seguinte (compramos os ingressos pelo site), ficamos um tempo ali apenas admirando aquela grandiosidade impressionante. Tiramos algumas fotos e seguimos caminhando pelo Champ de Mars. De todo ângulo a torre é magnífica. No Champs de Mars havia uma feira de natal, com barraquinhas de comidas típicas. Uma delas nos chamou a atenção, pois parecia uma bacalhoada. Apesar da comunicação difícil, conseguimos entender que era pato com batatas. Resolvemos experimentar. Não estava ruim, mas também nada tão bom. Acho que faltou um pouco de tempero, principalmente sal.

Seguimos para o Trocadéro. Construído no pico da colina de Chaillot, encontra-se o Palácio de Chaillot (palácio de exposições). Em frente ao palácio situa-se o Jardim do Trocadéro, ornado por esculturas e por uma vegetação organizada no seio de um parque à inglesa. Este jardim é emoldurando por tanques, fontes e cascatas.

 

A praça do Trocadéro é passagem obrigatória de todo turista em Paris, pois é desta praça que se tem a mais bela vista da torre Eiffel.

 

A partir do Trocadéro seguimos pela Avenida Kléber até o Arco do Triunfo. Como já era tarde e estávamos cansados, deixamos para subir no Arco um outro dia. Mas valeu a caminhada, pois o monumento é belíssimo.

 

Em frente ao Arco do Triunfo está a famosa Avenida des Champs-Élysées, mais bela ainda nessa época do ano, com a iluminação natalina.

 

 

Descemos a avenida até o Mercado de Natal, após o cruzamento com a Avenida Matignon. O Mercado de Natal é tipo uma feirinha, com barraquinhas de produtos artesanais, souvenirs e comidas típicas - tudo que eu amo!

Em paris há vários Mercados de Natal nessa época do ano, mas o da Champs-Élysées é o mais visitado. Além das compras e dos excessos calóricos, há também várias outras atrações para crianças e adultos: carrosséis, o Papai Noel no trenó, pista de patinação no gelo, passeios em pôneis e a grande roda gigante da Place de la Concorde.

Em meio a tantas tentações calóricas, optamos por um lanche grego, e diga-se de passagem, o melhor lanche que já comi. Um pão dos deuses, pernil deliciosamente temperado e um molho de sabor surpreendente.

Depois disso, só nos restava retornar para o hotel. E isso foi só nosso primeiro dia em Paris!

  •  Dia 03 de janeiro de 2015

Segundo dia em Paris, dia chuvoso, dia de visita aos museus. Acordamos cedo e tomamos um rápido café da manhã, com aquele delicioso pão ciabata (bem diferente do pão ciabata aqui do Brasil).

Para irmos ao Museu do Louvre, pegamos a linha 7 (rosa) do metrô na estação em frente ao hotel, que vai direto até a estação Louvre Rivoli, ao lado do museu.

O Museu do Louvre (em francês: Musée du Louvre), instalado no Palácio do Louvre, é um dos maiores e mais famosos museus do mundo. O Palácio do Louvre foi a sede do governo monárquico francês desde a época dos Capetos medievais até o reinado de Luís XIV. A transformação do complexo de edifícios em museu iniciou em 1692, quando Luís XIV ordenou a criação de uma galeria de esculturas antigas.

 

 

O Palácio do Louvre é uma estrutura quase retangular, composto pela praça do Cour Carrée e duas alas que envolvem o Cour Napoléon a norte e ao sul. No coração do complexo, está a Pirâmide do Louvre, acima do centro dos visitantes. O museu é dividido em três alas: a Ala Sully a leste, que contém a Cour Carrée e as partes mais antigas do Louvre, a Ala Richelieu ao norte, e da Ala Denon, que faz fronteira com o Rio Sena para o sul.

A entrada principal do Museu do Louvre é pela Pirâmide, mas há outras quatro entradas.  Veja a planta com os acessos ao museu: Planta do Museu do Louvre

Nós entramos pelo Carrousel du Louvre, nome dado à galeria comercial que se encontra no subsolo do museu, com diversas lojas, lanchonetes, cafés e restaurantes. Os bilhetes são vendidos em uma dessas lojas, e a fila já estava grande. Eu fiquei na fila para comprar os ingressos e o Marcelo e minha cunhada foram para a fila de entrada para o museu.

Como iríamos ficar seis dias em Paris, e iríamos visitar vários museus e monumentos, cujas entradas são pagas, optamos por comprar o Paris Museum Pass.

Para saber se vale a pena ou não comprar o Museum Pass, veja a dica do Conexão Paris.

Já na entrada do museu tivemos a oportunidade de usufruir uma das vantagens do Museum Pass, pois entramos por uma fila bem menor.

Estando lá dentro, o primeiro passo é se localizar no mapa para seguir o roteiro programado. O Museu do Louvre é imenso e, para visitá-lo, você precisa preparar um itinerário para não perder tempo. Eu peguei várias dicas com minha irmã e em diversos blogs, e fui com tudo programado. Isso ajudou bastante. Usei basicamente o roteiro sugerido pelo blog Para Viagem, com algumas pequenas alterações.

Esculturas gregas

Escultura grega

 

Código de Hamurabi - oriundo da Mesopotâmia

Código de Hamurabi - oriundo da Mesopotâmia

Código de Hamurabi - oriundo da Mesopotâmia

Sala da Mesopotâmia - um dos berços da civilização

Tesouros da Mesopotâmia

Apartamentos de Napoleão III

Apartamentos de Napoleão III

Pintura no teto - Apartamentos de Napoleão III
  

Maria Madalena, de Gregor Erhart

 

Vitória de Samotrácia - uma das mais belas esculturas gregas do Louvre

Mona Lisa - a mais conhecida obra de Leonardo da Vinci

A Grande Esfinge de Tanis, com quase 5m de comprimento, esculpida em granito rosa

Fundações Medievais


Mesmo com o roteiro em mãos, saímos do Louvre já quase 2:00hs da tarde. Atravessamos o rio Sena pela Ponte do Carrousel, e fomos à procura de um restaurante. Na Rue du Bac encontramos o charmoso e aconchegante Antiquaires Cafe Restaurant. Seria ali nosso primeiro e inesquecível almoço em Paris.

 

 

Pra começar, não entendíamos nada do que estava no cardápio, todo em francês, é claro! Nossa ideia era pedir três pratos diferentes, pois assim poderíamos conhecer mais da culinária francesa. Mas o que pedir? Enquanto estudávamos o cardápio, vimos um garçom passando com um prato de salada com pedacinhos de algo que parecia frango. Perguntamos o que era e ele confirmou que era uma salada caesar com cubos de frango. Um prato já estava certo. Perguntamos ao garçom, muito simpático e atencioso, se tinha algum prato com carne bovina, e ele sugeriu algo que não entendemos bem o que era, mas aceitamos a sugestão. Para o terceiro prato, vi no cardápio que tinha um risoto, mas não conseguia entender do que era esse risoto. O garçom tentou explicar em inglês, em espanhol, e até com mímica, mas nada. Então pediu ajuda a um outro colega, que, diante da situação, estava em gargalhadas num canto do restaurante. Depois de algumas tentativas frustradas, entendi ele dizer camarão (camaron). Opa, risoto de camarão é bom! Poderia ser! Mas um terceiro garçom que ouvia a conversa disse que não era camarão. Então o garçom que estava nos atendendo pegou uma caneta e um papel e começou a desenhar algo que, a princípio parecia um repolho, mas depois compreendi que se tratava de uma ostra.

O desenho era mais ou menos assim:

Achei o máximo a prestatividade desse garçom para que a gente entendesse o que era. Risoto de ostra (pelo menos foi o que eu entendi). Como não gosto de risoto de ostra, pedimos que ele sugerisse outro prato, pois a comunicação estava bem difícil e já havíamos perdido muito tempo. Enfim, vieram a salada caesar com cubos de frango crocante, carne bovina na chapa com salada e batatas fritas (as batatas fritas em Paris são bem diferentes das batatas daqui) e carne bovina ensopada. Tudo perfeito e delicioso. Nota 10 para esse restaurante, tanto pelos pratos que foram servidos, quanto pelo serviço dos garçons, que foram extremamente prestativos, atenciosos e simpáticos!

Saímos dali e seguimos para o Museu de Orsay.

 

 

O Museu de Orsay, inaugurado em 1986, está instalado num prédio onde, originalmente, funcionava uma estação ferroviária.  As colecções do museu apresentam, principalmente, pinturas e esculturas da arte ocidental do período compreendido entre 1848 e 1914. Entre outras, estão aí presentes obras de Van Gogh, Claude Monet, Auguste Renoir, Edgar Degas, Edouard Manet e Odilon Redon. Existem também exposições temporárias que ocorrem paralelamente à exposição permanente.

A fila para compra de ingressos estava bem grande, mas como já tínhamos comprado o Paris Museum Pass, pegamos apenas uma fila pequena para entrada. Isso agilizou bastante.

Começamos o passeio pelas galerias do primeiro piso, com pinturas de vários artistas nas salas laterais, e uma Galeria de Escultura ao centro.

O museu é bem grande e tem várias salas, e para ver todas as obras, requer muito tempo. Então fizemos um rápido tour por esse primeiro piso pra seguir para a galeria que mais me interessava: a Galeria dos Impressionistas. Minha cunhada já estava cansada e resolveu ficar desncansando na Galeria das Esculturas, onde há vários bancos para os visitantes. Então seguimos eu e o Marcelo.

Demoramos um pouco para encontrar a Galeria devido à dificuldade de comunicação, mas valeu a pena, pois pude estar de frente com telas de Manet, considerado o "pai do impressionismo", e Monet, "o mestre do impressionismo". Sem dúvida essa foi a galeria que mais me impressionou, com o perdão do trocadilho. Em seguida passamos pela Galeria de Van Gogh e Gaugin, e percorremos algumas outras galerias para encerrar a visita.

Vista do Louvre de dentro do Museu de Orsay

Saímos do Orsay já tarde e retornamos para o hotel. Nós havámos programado visitar ainda o Museu dos Invalides, mas como não deu tempo, tivemos que deixar para outro dia.

No hotel tomamos um banho, preparamos um lanche e descansamos um pouco, pois estávamos exaustos do passeio nos museus. Por volta das 21:00hs pegamos novamente o metrô rumo à Torre Eiffel, pois nossa visita ao alto da Torre estava marcada para às 22:00hs. Os ingressos havíamos comprado antecipadamente, no site oficial da Torre Eiffel.

Chegamos lá debaixo de uma garoa incômoda, e sob essa garoa tivemos que aguardar na fila dos elavadores por quase dez minutos. Mas pelo menos não tivemos que enfrentar as enormes filas para compra de ingressos. A torre possui três pisos, mas fomos somente até o segundo, que fica a 115 metros de altura, pois quando compramos os ingressos, dois meses antes, já não havia disponibilidade para o topo da torre. Essa época do anos esses passeios são muito procurados.

 

Mesmo do segundo piso, é possível ter uma vista incrível da cidade. A chuvinha fina atrapalhou um pouco, e acabamos não descendo no primeiro piso, onde estava funcionando uma pista de patinação no gelo, pois as escadas estavam escorregadias. Porém, apesar da chuva e do frio, valeu o passeio. A vista da cidade iluminada é mesmo belíssima!

 

  

 

 

 

Voltamos para o hotel e encerramos nossa noite com queijos e vinho.


Fonte:
Wikipédia

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