Recife e Olinda - PE - abril/2010
Nos poucos dias em que estivemos em Porto de Galinhas, optamos por passeios com percursos mais curtos para aproveitarmos mais as belezas naturais da região, mas Recife e Olinda, apesar da distância, não poderiam ficar de fora do nosso roteiro.
No dia em que desembarcamos em Recife, fizemos apenas um passagem rápida pela orla, pois já entardecia e queríamos chegar logo em Porto de Galinhas.
Nesse retorno à capital, tínhamos apenas um dia para as duas cidades vizinhas, então, é claro que não foi o suficiente para conhecer nenhuma delas. Posso dizer que foi apenas uma rápida vista a seus Centros Históricos.
Chegando em Recife, seguimos direto para o bairro de mesmo nome, também conhecido como Recife Antigo.
A cidade de Recife é a capital do sétimo estado mais populoso do Brasil, Pernambuco. Também conhecida como "Veneza Brasileira" graças à semelhança fluvial com a cidade europeia de Veneza, Recife surgiu na primeira metade do século XVI onde hoje é o Bairro do Recife (Recife Antigo). O ponto de origem da povoação foi um porto, construído para escoar pau brasil e os produtos da atividade agro-açucareira de Olinda, então capital pernambucana. Somente em 1837, com a transferência do governo provincial para o Recife, a cidade passou a ser a capital de Pernambuco.
Nossa primeira parada foi na Basílica e Convento de Nossa Senhora do Carmo, cuja construção teve início em 1665 e só foi concluída em 1767. O conjunto arquitetônico católico pertencente à Ordem Carmelita foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 05 de outubro de 1938.
Dali seguimos para a Praça Barão do Rio Branco, também conhecida como Marco Zero. No centro da praça se encontra uma enorme obra de arte feita pelo pintor Cícero Dias. Inspirado em sua obra Eu vi o mundo e ele começava no Recife, criou um grande circulo com uma Rosa dos Ventos no centro. A obra tem em média 10m de raio. Atualmente a praça serve como ponto de encontro de jovens, desportistas, artistas, turistas e moradores da cidade, além de ser palco de comemorações e apresentações artísticas.
Também fizemos uma visita à Casa de Cultura. O prédio, tombado pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco em 1980, funcionou como penitenciária durante 118 anos. As antigas celas - que também abrigaram personalidades como Antonio Silvino, Gregório Bezerra, Paulo Cavalcanti, Graciliano Ramos, entre outros, foram transformadas em 150 lojas de artesanato, livrarias e lanchonetes.
Após essa visita rápida à Casa de Cultura, seguimos para Olinda.
Olinda está situada a sete quilômetros da capital pernambucana. Mais antiga entre as cidades brasileiras declaradas Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO, Olinda foi o segundo centro histórico do país a receber tal título, em 1982, após Ouro Preto, e também foi eleita a primeira Capital Brasileira da Cultura, após concorrer com as cidades de Salvador e João pessoa. É considerada uma das localidades coloniais mais bem preservadas do Brasil.
Chegando na cidade tivemos um pequeno contratempo para chegar até o Farol, pois erramos o caminho e fomos parar em uma favela. Apesar do susto, chegamos ao nosso destino.
O farol de Olinda está localizado no Morro do Serapião, e foi inaugurado em 18 de novembro de 1872 e manteve-se em serviço até meados no século XX.
Bem perto do farol passamos pela de Catedral Sé de Olinda. A Igreja da Sé, também conhecida como Igreja de São Salvador do Mundo, foi fundada como paróquia por alvará trazido por Duarte Coelho em 1534 - a primeira do Nordeste. Inicialmente muito simples, feita de taipa, foi posteriormente reconstruída e ampliada com alvenaria, em 1584. Como conseqüência das lutas contra a presença holandesa em Pernambuco, após um grande incêndio, ficou em ruínas. No entanto, foi reerguida na segunda metade do século XVII, sendo, atualmente, a Catedral do Arcebispado de Olinda e Recife. Sua localização, na chapada da mais elevada colina da cidade, é magnífica e imponente. De lá, descortina-se uma bela paisagem, sendo possível visualizar tanto Olinda quanto Recife. Em volta do templo, há lojas e muitos artesãos que vendem produtos e artefatos regionais.
Outra atração da cidade é passear por suas ladeiras admirando as casas coloridas e ruas de pedras irregulares, que nos remetem ao período colonial.
Descendo a rua Bernardo Vieira de Melo, chegamos ao Mosteiro de São Bento.
A Igreja e Mosteiro de São Bento perfazem um importante complexo arquitetônico barroco tombado pelo Patrimônio Histórico da Humanidade pela UNESCO.
A construção do mosteiro terminou em 1599, mas logo foi destruído quando em 1631 um incêndio consumiu grande parte da cidade, deflagrado em virtude da invasão holandesa. Do fogo escaparam apenas os arquivos, e o local foi em breve reconstruído, voltando ao funcionamento em 1656 e sendo subseqüentemente ampliado. Nos diversos espaços internos do mosteiro podem ser apreciadas muitas peças de alto valor artístico, como sanefas de talha dourada, gradis de jacarandá, pinturas de episódios da vida de São Bento e retratos de velhos abades e mestres da Ordem Beneditina no país, além de rico mobiliário. No claustro estão sepultados vários monges da abadia.
Já a construção da atual Igreja de São Bento foi iniciada mais ou menos em 1660, após o incêndio do antigo complexo pelos holandeses, e foi terminada em 1761.
Após esse breve passeio por Olinda, retornamos para recife para curtir um pouquinho da famosa praia de Boa Viagem.
A Praia de Boa Viagem é a praia urbana mais famosa da cidade do Recife. Tendo aproximadamente sete quilômetros (7 km) de extensão e estando situada no bairro de Boa Viagem (Zona Sul da capital pernambucana), é delimitada pela Praia do Pina (Praia do Sport) em um lado e pela Praia de Piedade do outro.
O que mais nos chamou a atenção foi a quantidade de gente na praia. Muitos turistas, muitas barracas e muitos ambulantes. O tempo inteiro tem alguém vendendo alguma coisa, e são bastantes insistentes. Algumas coisas também são bem diferentes do litoral sul do Brasil. Aqui no sul é comum encontrarmos porções de peixe (tipo isca de peixe) em qualquer lugar. Lá é mais comum o peixe frito inteiro, e ainda vem com arroz, salada e farofa...imagina isso na beira da praia... Mas já que estávamos lá, comemos!
Fonte:
Wikipédia
A cidade de Recife é a capital do sétimo estado mais populoso do Brasil, Pernambuco. Também conhecida como "Veneza Brasileira" graças à semelhança fluvial com a cidade europeia de Veneza, Recife surgiu na primeira metade do século XVI onde hoje é o Bairro do Recife (Recife Antigo). O ponto de origem da povoação foi um porto, construído para escoar pau brasil e os produtos da atividade agro-açucareira de Olinda, então capital pernambucana. Somente em 1837, com a transferência do governo provincial para o Recife, a cidade passou a ser a capital de Pernambuco.
Nossa primeira parada foi na Basílica e Convento de Nossa Senhora do Carmo, cuja construção teve início em 1665 e só foi concluída em 1767. O conjunto arquitetônico católico pertencente à Ordem Carmelita foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 05 de outubro de 1938.
Dali seguimos para a Praça Barão do Rio Branco, também conhecida como Marco Zero. No centro da praça se encontra uma enorme obra de arte feita pelo pintor Cícero Dias. Inspirado em sua obra Eu vi o mundo e ele começava no Recife, criou um grande circulo com uma Rosa dos Ventos no centro. A obra tem em média 10m de raio. Atualmente a praça serve como ponto de encontro de jovens, desportistas, artistas, turistas e moradores da cidade, além de ser palco de comemorações e apresentações artísticas.
Também fizemos uma visita à Casa de Cultura. O prédio, tombado pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco em 1980, funcionou como penitenciária durante 118 anos. As antigas celas - que também abrigaram personalidades como Antonio Silvino, Gregório Bezerra, Paulo Cavalcanti, Graciliano Ramos, entre outros, foram transformadas em 150 lojas de artesanato, livrarias e lanchonetes.
Após essa visita rápida à Casa de Cultura, seguimos para Olinda.
Olinda está situada a sete quilômetros da capital pernambucana. Mais antiga entre as cidades brasileiras declaradas Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO, Olinda foi o segundo centro histórico do país a receber tal título, em 1982, após Ouro Preto, e também foi eleita a primeira Capital Brasileira da Cultura, após concorrer com as cidades de Salvador e João pessoa. É considerada uma das localidades coloniais mais bem preservadas do Brasil.
Chegando na cidade tivemos um pequeno contratempo para chegar até o Farol, pois erramos o caminho e fomos parar em uma favela. Apesar do susto, chegamos ao nosso destino.
O farol de Olinda está localizado no Morro do Serapião, e foi inaugurado em 18 de novembro de 1872 e manteve-se em serviço até meados no século XX.
Bem perto do farol passamos pela de Catedral Sé de Olinda. A Igreja da Sé, também conhecida como Igreja de São Salvador do Mundo, foi fundada como paróquia por alvará trazido por Duarte Coelho em 1534 - a primeira do Nordeste. Inicialmente muito simples, feita de taipa, foi posteriormente reconstruída e ampliada com alvenaria, em 1584. Como conseqüência das lutas contra a presença holandesa em Pernambuco, após um grande incêndio, ficou em ruínas. No entanto, foi reerguida na segunda metade do século XVII, sendo, atualmente, a Catedral do Arcebispado de Olinda e Recife. Sua localização, na chapada da mais elevada colina da cidade, é magnífica e imponente. De lá, descortina-se uma bela paisagem, sendo possível visualizar tanto Olinda quanto Recife. Em volta do templo, há lojas e muitos artesãos que vendem produtos e artefatos regionais.
Outra atração da cidade é passear por suas ladeiras admirando as casas coloridas e ruas de pedras irregulares, que nos remetem ao período colonial.
Descendo a rua Bernardo Vieira de Melo, chegamos ao Mosteiro de São Bento.
A Igreja e Mosteiro de São Bento perfazem um importante complexo arquitetônico barroco tombado pelo Patrimônio Histórico da Humanidade pela UNESCO.
A construção do mosteiro terminou em 1599, mas logo foi destruído quando em 1631 um incêndio consumiu grande parte da cidade, deflagrado em virtude da invasão holandesa. Do fogo escaparam apenas os arquivos, e o local foi em breve reconstruído, voltando ao funcionamento em 1656 e sendo subseqüentemente ampliado. Nos diversos espaços internos do mosteiro podem ser apreciadas muitas peças de alto valor artístico, como sanefas de talha dourada, gradis de jacarandá, pinturas de episódios da vida de São Bento e retratos de velhos abades e mestres da Ordem Beneditina no país, além de rico mobiliário. No claustro estão sepultados vários monges da abadia.
Já a construção da atual Igreja de São Bento foi iniciada mais ou menos em 1660, após o incêndio do antigo complexo pelos holandeses, e foi terminada em 1761.
Após esse breve passeio por Olinda, retornamos para recife para curtir um pouquinho da famosa praia de Boa Viagem.
A Praia de Boa Viagem é a praia urbana mais famosa da cidade do Recife. Tendo aproximadamente sete quilômetros (7 km) de extensão e estando situada no bairro de Boa Viagem (Zona Sul da capital pernambucana), é delimitada pela Praia do Pina (Praia do Sport) em um lado e pela Praia de Piedade do outro.
O que mais nos chamou a atenção foi a quantidade de gente na praia. Muitos turistas, muitas barracas e muitos ambulantes. O tempo inteiro tem alguém vendendo alguma coisa, e são bastantes insistentes. Algumas coisas também são bem diferentes do litoral sul do Brasil. Aqui no sul é comum encontrarmos porções de peixe (tipo isca de peixe) em qualquer lugar. Lá é mais comum o peixe frito inteiro, e ainda vem com arroz, salada e farofa...imagina isso na beira da praia... Mas já que estávamos lá, comemos!
Fonte:
Wikipédia
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