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Peru 2018 - planejamento de viagem

Enfim, resolvemos fazer a tão sonhada viagem para Machu Picchu, a cidade sagrada dos Incas. Iríamos eu, o Marcelo, e minha irmã, Daianne. Marcamos a viagem para 29 de agosto de 2018, com retorno no dia 07 de setembro, tendo em vista que as melhores épocas para viajar ao Peru são os meses de abril, maio, setembro e outubro, nem tão frios e nem tão chuvosos.
 



1 - Roteiro

O planejamento começou no início do ano (janeiro/2018), com bastante antecedência. Com isso, conseguimos uma excelente promoção na compra das passagens de Londrina/Lima e Lima/Londrina pela Latam, utilizando nossos pontos Multiplus

A princípio, teríamos 8 dias para montar nosso roteiro, mas em abril, a Latam alterou nosso vôo da volta para o dia 08 de setembro. Achei bom porque ganharíamos mais um dia, e estava difícil encaixar tudo o que queríamos ver em tão pouco tempo.

Com as datas definidas, montei o roteiro da seguinte forma: Chegaríamos em Lima no dia 29/08 à noite. Ficaríamos dois dias na capital peruana, e no dia 01/09 pegaríamos um vôo para Puno, para conhecer as famosas Ilhas Flutuantes de Uros, no Lago Titicaca. Dia 03 seguiríamos para Cusco de ônibus. Teríamos o dia 04 para fazer o passeio pelo Vale Sagrado, e no mesmo dia, à noite, iríamos para Ollantaytambo. A maioria dos passeios pelo Vale Sagrado incluem a visita a Ollantaytambo, mas em pesquisas em diversos blogs, vi que o passeio seria melhor aproveitado se pernoitássemos na cidade. No dia 05, à tarde, pegaríamos o trem para Águas Calientes, a cidade mais próxima de Machu Picchu. Também optamos por pernoitar na cidade para subirmos bem cedo a Machu Picchu, e ver o sol nascer na cidade sagrada. Faríamos o tão esperado passeio no dia 06. No fim do dia pegaríamos o trem de volta a Cusco. Dia 07 estaríamos livres para passear por Cusco. Pensamos em fazer o passeio pelas Montanhas Coloridas, mas depois achei melhor ficar em Cusco mesmo, pois o passeio é bem cansativo, com longa caminhada em altitude elevada, e provavelmente já estaríamos bem cansado, já no final da viagem. Dia 08 pegaríamos um vôo de Cusco para Lima, e de lá retornaríamos para Londrina.

Para chegar a Puno tivemos que pegar um vôo de Lima para Juliaca, cujo aeroporto está localizado a 44km de Puno, tendo em vista que Puno não dispõe de aeroporto. Optamos pela companhia Avianca. Do aeroporto para Puno, pegamos um táxi. De cusco para Lima, no fim da viagem, também optamos por um vôo da companhia Avianca.

De Puno para Cusco optamos por uma viagem de ônibus. Li vários relatos em diversos blogs que a viagem, feita durante o dia, é bem tranquila, e que as paisagens são lindas. E de fato são! Tem gente que prefere viajar à noite para economizar na estadia e ganhar tempo, já que a duração da viagem é de 6h30m. Mas nós preferimos ir de dia mesmo, justamente para ver as lindas paisagens. Há opção também de ônibus turístico, mas leva mais tempo porque faz algumas paradas, e li em algum blog que os ônibus não são tão confortáveis. Nós viajamos com o ônibus da companhia Cruz Del Sur, a melhor empresa de ônibus do Peru. Super confortável, bem limpo e com excelente controle de segurança. A compra das passagens fizemos com antecedência, pelo site da companhia. Vale a pena acompanhar os preços porque sempre há promoção de passagens no site, nas compras antecipadas.

O ingresso para Machu Picchu também tem que ser comprado com antecedência, pois há limite de visitantes por dia. Quando compramos os nossos ingressos, a gente tinha que escolher apenas o período da visita, de manhã ou de tarde. Nós escolhemos ir pela manhã porque queríamos ver o sol nascer na cidade Inca. Mas a partir de 2019 houve mudanças nas compras dos ingressos, que passaram a ser vendidos com hora específica para a entrada. Você também pode escolher entre visitar apenas Machu Picchu, ou incluir a trilha para a Montanha Huayana Picchu. É aquela montanha alta que vemos nas fotos ao fundo de Machu Picchu. Nós optamos apenas pela visita a Machu Picchu. O blog Viaje na Viagem dá todas as dicas sobre as novas regras para a compra dos ingressos. O site Ingressos Machu Pucchu também tem muitas dicas, inclusive com passo a passo de como comprar os ingressos on line. Clique aqui para acessar o site oficial para compra de ingressos.

Além do ingresso para Machu Picchu, também é preciso comprar a passagem do trem até Machu Picchu (na verdade, até Águas Calientes), a não ser que opte em fazer a trilha Inca.  Há duas companhias que fazem o trajeto: a Inca Rail e a Peru Rail. Nós escolhemos a Inca Rail por ter melhores opções de horários dentro do que havíamos planejado. Há trens que partem de Cusco, e também de Ollantaytambo. Nós, como iríamos pernoitar em Ollantaytambo, compramos a passagem a partir de lá. Na volta, optamos pelo bimodal da Inca Rail, que faz o trajeto de Águas Calientes até Ollantaytamo de trem, e de Ollantaytambo até Cusco de ônibus. O ônibus, super confortável, para em frente ao Hotel Costa del Sol, bem no centro de Cusco. Pra nós seria a melhor opção porque o ponto de parada também seria bem perto do nosso hotel. Também dá pra fazer a viagem de trem até Cusco, mas a estação fica em Poroy, e aí tem que pegar um táxi de Poroy até o centro de Cusco. O blog Fui ser Viajante dá todas as dicas para você escolher a melhor opção para sua viagem de trem para Machu Picchu.

Tirando alguns contratempos, correu praticamente tudo conforme planejado. Clique nos links abaixo e acesse nosso diário de viagem, com todas as dicas e detalhes de cada lugar:
Diário de Viagem - Peru - parte 2 (Puno, Lago Titicaca) 
Diário de Viagem - Peru - parte 2 - continuação (Lago Titicaca e Ilhas flutuantes de Uros)
Diário de Viagem - Peru - parte 3 (Cusco e Vale Sagrado)
Diário de Viagem - Peru - parte 3 - continuação (Vale Sagrado - Salinas de Maras, Moray e Pisac ) 



2 - Hospedagem

Com as passagens e tickets comprados, é hora de fazer as reservas de hospedagens. Eu normalmente faço minhas reservas pelo AIRBNB ou pelo Booking. Em Lima, alugamos pelo AIRBNB o apartamento do Jesus, localizado em Miraflores, com estação de ônibus em frente, e próximo a diversos restaurantes. Para as demais cidades não havia boas opções pelo AIRBNB, pois as melhores acomodações não ficavam bem localizadas. Então, fizemos as outras reservas pelo Booking.

Em Puno ficamos hospedados no Conde Lemos Hotel, bem ao lado da Catedral. Em Cusco ficamos no Niños Hotel Meloc, a 600m da Praça das Armas. Em Ollantaytambo optamos pelo Hotel Tierra Inka Sacred Valley, localizado a 750m da Praça das Armas. Em Águas Calientes, escolhemos o Hotel Ferre Machu Picchu, a 250m da estação de trem e a 300m do local de onde partem os ônibus para Machu Picchu.

 
3 - Internet

Usar a internet aqui do Brasil em outro país, dependendo do plano, é totalmente inviável... caríssimo. Mas nós tínhamos um plano da Vivo que incluía o benefício de sete diárias por ano de internet e SMS para cada linha no exterior, ou seja, 7 dias para mim e 7 dias para o Marcelo. Mas pra quem não conta com esse benefício, uma opção seria comprar um chip pré-pago de alguma operadora em Lima ou Cusco. Outra opção seria adquirir um chip pré-pago internacional da EasySIM4U.  Em 2017, quando estivemos em Portugal, eu ainda não tinha esse plano da Vivo e optei por comprar o chip da EasySIM4U. A internet funcionou super bem. A compra é feita antecipadamente pelo site, e o chip é entregue em seu endereço. Assim você já chega em seu destino com a internet funcionando.


4 - Seguro Viagem

O seguro viagem para o Peru não é obrigatório, mas é importante, principalmente porque é muito comum algumas pessoas passarem mal por causa da altitude.


O blog Vida de Turista dá algumas informações interessantes sobre seguro viagem. Acesse o link abaixo:
https://www.vidadeturista.com/seguro-viagem/seguro-viagem-peru/


5 - Dica importantíssima

Eu aconselho a incluir um ou dois dias a mais na viagem, além do roteiro programado, porque é muito comum algumas pessoas passarem mal por causa da altitude, e se não tiver dia sobrando pra se reprogramar, você pode deixar de conhecer algum lugar que talvez considere imperdível. Isso aconteceu conosco. Nós três passamos mal no dia em que chegamos em Puno, que está a 3.800m de altitude. Tivemos enjoo e muita dor de cabeça. Nem o tal chá de coca, quem era servido à vontade no hotel, resolveu. Com isso, deixamos de fazer o passeio pelo sítio arqueológico de Sillustani que eu havia programado para o primeiro dia em Puno. Também passei muito mal no primeiro dia em Cusco (3.400m de altitude) que estava programado para fazer o passeio pelo Vale Sagrado. Minha sorte foi que, com a alteração do vôo pela Latam, tivemos um dia extra na cidade e pude reprogramar nosso passeio para outro dia.  Além disso, a altitude causa muito cansaço, e todos os passeio pelo Vale Sagrado e Machu Picchu requerem muito esforço físico. Eu adoraria ter tido mais um dia para descansar um pouco entre um passeio e outro, e curtir a cidade de Cusco com mais calma, sem pressa.


Depois de tudo planejado e organizado, foi só fazer as malas e embarcar....

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