Diário de viagem - Portugal - parte 11 - Porto
- Dia 05 de outubro de 2017
Último dia no Porto... dia de fazer o imperdível passeio de barco pelo Douro.
Nesse dia saímos do apartamento um pouco mais tarde, tomamos novamente nosso café da manhã na padaria ali perto, e descemos as ruas do Porto, caminhando sem pressa.
Passamos pelo Mercado do Bolhão, um dos mercados mais emblemáticos do Porto, mas era feriado nacional (dia da Implantação da República), e o local estava fechado.
Passamos também pela Praça da Liberdade, já mencionada em postagem anterior (aqui). Nesse dia estava tendo uma apresentação da Banda Pupils Funk. Os meninos são demais! Com instrumentos de sopro e percussão, interpretam temas que vão dos anos 60 a atualidade. Talento e animação define a banda. Foi muito legal!!
Chegando à ribeira, fomos procurar um restaurante para almoçar. Estavam todos lotados! Não sei se é sempre assim ou se a super lotação era por ser feriado.
Escolhemos um restaurante próximo à Ponte Luis I, mas novamente esqueci de registrar o nome. Optamos por um bacalhau à lagareiro, um dos pratos mais típicos de Portugal, e, de entrada, as deliciosas azeitonas (muito diferentes das do Brasil) com vinho do Porto. Estaria tudo perfeito, se não fosse o atendimento, que ficou a desejar.
Depois do almoço, lá fomos nós para o tão esperado passeio de barco pelo rio Douro. E valeu muito a pena, pois as paisagens da Ribeira e de toda a encosta do rio são lindíssimas!!
Foi, sem dúvidas, um dos melhores passeios da viagem!
Depois retornamos para o apartamento para arrumar as malas, pois seguiríamos viagem no dia seguinte. Mas ainda tivemos tempo de comer, no final do dia, outros dois pratos típicos:
Um deles foi a Francesinha, uma espécie de sanduíche feito com dois pães de forma, recheado com bife bovino, linguiça, salsicha fresca, fiambre (uma espécie de presunto) e queijo, servido com ovo frito e o famoso molho quente e um pouco picante à base de tomate, cerveja preta e vinho do porto.
O outro, Tripas à moda do Porto, preparado com vários tipos de carne, tripas, enchidos e feijão branco, foi um dos candidatos finalistas às 7 Maravilhas da Gastronomia portuguesa e que, segundo a lenda, remonta ao período dos Descobrimentos portugueses. O Infante D. Henrique, precisando abastecer os navios para a tomada de Ceuta na expedição militar comandada pelo Rei D. João I, em 1415, pediu aos habitantes da cidade do Porto todo o gênero de alimentos. Todas as carnes que a cidade tinha foram limpas, salgadas e acamadas nas embarcações, ficando a população sacrificada unicamente com as miudezas, incluindo as tripas. Foi com elas que os portugueses tiveram de inventar alternativas alimentares, surgindo assim o prato "Tripas à moda do Porto", que acabaria por se perpetuar até aos nossos dias e tornar-se, ele próprio, um dos elementos gastronômicos mais característicos da cidade. De tal forma que, com ele, nascia também a alcunha "tripeiros", como ficaram a ser conhecidos os portuenses desde então.
E para acompanhar essas iguarias, fritas e pastéis de bacalhau (conhecidos como bolinhos de bacalhau aqui no Brasil).
Acordamos cedo para pegar a estrada, mas não sem antes tomarmos nosso já tradicional café da manhã, na mesma padaria de sempre, a Giramassa, pertinho do apartamento. Ainda sinto saudades daqueles deliciosos pães portugueses...
E lá fomos nós rumo à Aveiro...
Fontes:
Wikipedia
Nesse dia saímos do apartamento um pouco mais tarde, tomamos novamente nosso café da manhã na padaria ali perto, e descemos as ruas do Porto, caminhando sem pressa.
Passamos pelo Mercado do Bolhão, um dos mercados mais emblemáticos do Porto, mas era feriado nacional (dia da Implantação da República), e o local estava fechado.
Passamos também pela Praça da Liberdade, já mencionada em postagem anterior (aqui). Nesse dia estava tendo uma apresentação da Banda Pupils Funk. Os meninos são demais! Com instrumentos de sopro e percussão, interpretam temas que vão dos anos 60 a atualidade. Talento e animação define a banda. Foi muito legal!!
Chegando à ribeira, fomos procurar um restaurante para almoçar. Estavam todos lotados! Não sei se é sempre assim ou se a super lotação era por ser feriado.
Escolhemos um restaurante próximo à Ponte Luis I, mas novamente esqueci de registrar o nome. Optamos por um bacalhau à lagareiro, um dos pratos mais típicos de Portugal, e, de entrada, as deliciosas azeitonas (muito diferentes das do Brasil) com vinho do Porto. Estaria tudo perfeito, se não fosse o atendimento, que ficou a desejar.
Depois do almoço, lá fomos nós para o tão esperado passeio de barco pelo rio Douro. E valeu muito a pena, pois as paisagens da Ribeira e de toda a encosta do rio são lindíssimas!!
Foi, sem dúvidas, um dos melhores passeios da viagem!
Depois retornamos para o apartamento para arrumar as malas, pois seguiríamos viagem no dia seguinte. Mas ainda tivemos tempo de comer, no final do dia, outros dois pratos típicos:
Um deles foi a Francesinha, uma espécie de sanduíche feito com dois pães de forma, recheado com bife bovino, linguiça, salsicha fresca, fiambre (uma espécie de presunto) e queijo, servido com ovo frito e o famoso molho quente e um pouco picante à base de tomate, cerveja preta e vinho do porto.
O outro, Tripas à moda do Porto, preparado com vários tipos de carne, tripas, enchidos e feijão branco, foi um dos candidatos finalistas às 7 Maravilhas da Gastronomia portuguesa e que, segundo a lenda, remonta ao período dos Descobrimentos portugueses. O Infante D. Henrique, precisando abastecer os navios para a tomada de Ceuta na expedição militar comandada pelo Rei D. João I, em 1415, pediu aos habitantes da cidade do Porto todo o gênero de alimentos. Todas as carnes que a cidade tinha foram limpas, salgadas e acamadas nas embarcações, ficando a população sacrificada unicamente com as miudezas, incluindo as tripas. Foi com elas que os portugueses tiveram de inventar alternativas alimentares, surgindo assim o prato "Tripas à moda do Porto", que acabaria por se perpetuar até aos nossos dias e tornar-se, ele próprio, um dos elementos gastronômicos mais característicos da cidade. De tal forma que, com ele, nascia também a alcunha "tripeiros", como ficaram a ser conhecidos os portuenses desde então.
E para acompanhar essas iguarias, fritas e pastéis de bacalhau (conhecidos como bolinhos de bacalhau aqui no Brasil).
- Dia 06 de outubro de 2017
E lá fomos nós rumo à Aveiro...
Fontes:
Wikipedia
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