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Diário de viagem - Suíça - Lucerna - parte1

  • Dia 22 de dezembro de 2019

A previsão inicial era de chegarmos em Zurique por volta das 12:30 do dia 22 de dezembro, mas houve alterações nos nossos vôos e acabamos chegando às 19:00.

Saímos de Londrina no dia 20 e dormimos em Guarulhos. Nosso vôo para Zurique, com escala em Lisboa, estava marcado para às 17:30 do dia 21, e até daria para sairmos de Londrina no mesmo dia, pela manhã, mas como frequentemente acontece cancelamento de vôos por causa de chuvas, preferimos não correr o risco e ir para Guarulhos no dia anterior. Nos hospedamos no Golden Park Hotel Viracopos, bem pertinho do aeroporto. No dia 21 saímos de Guarulhos no horário previsto, e chegamos em Lisboa por volta das 06:00 do dia 22 e, depois de uma escala de quase oito horas no aeroporto de Lisboa, finalmente chegamos em Zurique.
 
No próprio aeroporto aproveitamos para comprar o Swiss Pass Travel, um passe múltiplo que te dá acesso ao uso de toda a rede de transporte público da Suíça. Veja mais clicando aqui.
 
Com o Swiss Pass Travel em mãos, seguimos para a estação de trem, que é conectada ao aeroporto. É tudo bem confuso para quem não entende muito o inglês, e bem difícil de pedir ajuda, então arriscamos e entramos num trem que me parecida estar indo para Lucerna. Já dentro do trem fiquei com receio de estar no trem errado, mas fui acompanhando pelo GPS, e estava tudo certo. Foi um sufoco logo na chegada...kkk
 
Desembarcamos na estação central de Lucerna, que ficava a 1km do Ibis Styles Luzern City, da rede Accor, onde ficaríamos hospedados.
 
Lucerna é uma pequena cidade da Suíça conhecida por sua arquitetura medieval preservada, e está situada entre montanhas cobertas de neve, às margens do Lago Lucerna. Cortada pelo rio Reuss, Lucerna se divide em cidade antiga e cidade nova, sendo muito fácil se localizar e deslocar-se entre um lado e outro.
 
Tínhamos planejado pegar um táxi até o hotel, mas a cidade estava tão linda e iluminada que resolvemos ir a pé. Detalhe: nós sempre viajamos apenas com uma malinha de mão para cada um, bem fácil de carregar.




Deixamos as malas no hotel e saímos para dar uma volta e procurar algum restaurante para jantar, e então descobrimos que tudo fecha muito cedo. Às 23:30 já não havia nenhum restaurante aberto. Encontramos apenas um pub, mas que também já estava com a cozinha fechada, e servia apenas bebidas. Por sorte o garçom que nos atendeu era brasileiro e nos orientou a ir até a estação de trem novamente, pois lá havia uma loja do Burger King que ficava aberto até mais tarde. Nossa primeira noite na Suíça e tivemos que comer Burguer King.

  • Dia 23 de dezembro de 2019

Nossos planos era fazer o passeio até o Monte Rigi. Uma dúvida que eu tinha, e imagino que deve ser uma dúvida frequente das pessoas que estão planejando um roteiro de viagem pela Suíça é quais montanhas visitar. A Suíça tem muitas montanhas, que formam os famosos “Alpes Suíços”, e nenhuma viagem a este país pode ser considerada completa sem se incluir pelo menos uma ou duas montanhas no roteiro. Aí vai depender das cidades incluídas em seu roteiro e do tempo disponível para cada passeio.

O site Calor nos Alpes fala tudo sobre as principais montanhas da Suíça. Nós escolhemos o Monte Rigi e o Monte Titlis, que estão localizados bem próximos a Lucerna. Em Zermatt programamos visitar a Matterhorn, a mais famosa montanha suíça, que estampa a logomarca do chocolate Toblerone, e a Gornergrat, de onde se tem a mais bela vista da montanha Matterhorn.

Saiba mais sobre o passeio ao Monte Rigi saindo de Lucerna clicando aqui.

Retornamos do passeio já no final do dia, e aproveitamos pra visitar a feirinha de Natal e apreciar a decoração natalina da cidade.
 

 

 




  • Dia 24 de dezembro de 2019

Reservamos o dia para visitar Zurique, a maior cidade da Suíça, localizada a 52km de Lucerna, e a 120km de Berna, capital da Suíça.

Pegamos o trem na estação central de Lucerna e desembarcamos na estação central de Zurique.

Clique aqui para ver como foi o passeio.

Retornamos para Lucerna já no final do dia, então fomos para o hotel para tomarmos um banho e sairmos pra procurar um restaurante legal, afinal, era noite de Natal. A maioria dos restaurantes estavam fechados, mas encontramos o Restaurante Fritschi, com um ambiente charmoso e bastante acolhedor, perfeito para aquela noite fria de Natal.




Após o jantar, saímos para dar uma volta às margens do rui Reuss, um dos principais atrativos da cidade, e assistir à missa de Natal na Igreja Jesuíta, uma das mais lindas igrejas da cidade. Apesar da missa ter sido rezada toda em alemão, e de não entendermos nada, foi lindo.



  • Dia 25 de dezembro de 2019

Dia de visitar o Monte Titlis. Clique aqui para saber tudo sobre o passeio, saindo de Lucerna.

Retornamos para Lucerna a tempo de visitarmos alguns dos principais pontos turísticos da cidade.

Lago Lucerna

O Lago dos Quatro Cantões, também conhecido como Lago Lucerna, é o lago de maior variedade paisagística do país. Grande parte de suas margens elevam-se abruptamente em montanhas de até 1500 metros acima do lago, resultando em muitos panoramas pitorescos, incluindo os do Monte Rigi e Monte Pilatus. Diversos barcos fazem a ligação entre as diferentes cidades do lago, que é uma destinação turística bastante popular, tanto para os suíços como para os estrangeiros, com diversos hotéis e restaurantes ao longo das margens.
 

Kapellbrücke (Ponte da Capela)

A Ponte da Capela, um dos principais cartões postais da cidade, é uma ponte de madeira construída em 1365 sobre o rio Reuss. Ela recebeu esse nome por causa da Capela de St. Peter, nas proximidades. Na ponta sul da ponte fica a Wasserturm (torre da água). Bem alto, nas traves de madeira, encontram-se 112 pinturas datadas do início do século XVII e restauradas no princípio do século XX.

Um incêndio destruiu parte da ponte em 18 de Agosto de 1993. Foi reconstruída e reabriu em 14 de Abril de 1994. Essa é a mais antiga ponte coberta da Europa e também a mais velha ponte de treliça ainda existente de todo o mundo. Sua função era ligar a cidade velha e a nova, além de proteger a cidade de ataques vindos do lago. À época, ela possuía 270 metros de comprimento. Devido ao preenchimento das margens do rio, a extensão agora é de 204,7 metros.









 
Spreuerbrücke (Ponte Spreuer)
 
Existe uma segunda ponte de madeira em Lucerna e ela é conhecida como Ponte Spreuer. Também coberta, a ponte Spreuer abriga em seu interior uma pequena capela e algumas pinturas com o tema de “dança da morte”. 

 
 
Hauptbahnhof (Estação Ferroviária de Lucerna)

A atual estação ferroviária de Lucerna foi inaugurada em 1991, depois de o antigo edifício ter sido destruído por um grande incêndio em 1971. O portal principal (Zeitgeist auf Torbogen) da antiga estação, que sobreviveu ao fogo, agora é um imponente arco no meio da praça da estação. No topo do arco está uma estátua do escultor suíço Richard Kissling.
 

 

 

 
 
Löwendenkmal (Monumento O Leão ou O Leão de Lucerna)
 
A escultura do Leão de Lucerna agonizando feito nas pedras é um monumento aos soldados mortos na Revolução Francesa, em 1792, e um dos símbolos mais famosos da cidade. É uma escultura enorme e com muitos detalhes. Dizem que, antes de completar o monumento, o artista Bertel Thorvaldsen foi informado de que não havia dinheiro suficiente para pagar seus serviços. Thorvaldsen queria fazer uma declaração pública sobre o seu inconformismo com a situação, mas por respeito aos soldados mortos, ele escolheu não danificar a própria escultura e decidiu mudar a forma da caverna onde colocou o Leão. Assim, fez a sua borda em forma de um porco, além de fazer o leão mais triste do que o combinado. Foi uma forma de protesto sutil para deixar claro que não concordava com essa falta de comprometimento com seu trabalho.
 

 

 

 

JesuitenKirche (Igreja Jesuíta)

Do lado esquerdo do rio Reuss está a Igreja Jesuíta, primeira igreja em estilo barroco construída na Suíça. Sua construção foi iniciada em 1666 para os jesuítas que chegavam em Lucerna fugindo da reforma religiosa no resto da Suíça. Enquanto a maioria do país aderiu ao protestantismo, Lucerna se manteve católica enquanto pôde.

Essa igreja possui uma belíssima decoração, com interior todo feito de mármore. O local também abriga concertos de órgão com frequência. Confira no site da igreja para ver sua programação.




 

Hofkirche (Igreja Hof)

A Igreja Hof é considerada por muitos a igreja renascentista mais importante em solo suíço. Suas torres datam de 1525, mas o restante teve de ser reconstruído durante a Guerra dos Trinta Anos, no século XVII. Esta é uma das igrejas mais visitadas em Lucerna, com uma construção impactante do lado de fora e muito rica em seu interior, cheia de obras de arte sacra e com um lindo órgão. Durante o verão, também é possível ver recitais na igreja.



Antiga Prefeitura

A antiga prefeitura de Lucerna foi construída no início do século XVII com toques de renascentismo italiano. Ao lado está a grandiosa torre do relógio, que pode ser vista de diversos pontos da cidade.


 

Kappelplatz  (Praça da Capela)

Na Praça da Capela tem uma fonte colorida e dourada. É a fonte do Carnaval, ponto de partida do Carnaval de Lucerna.


 

Andar pelo centro antigo e pelas margens do rio Reuss apreciando afrescos e fachadas dos prédios

O centro antigo de Lucerna é um museu a céu aberto com sua belíssima arquitetura, e pinturas que colorem e enriquecem essa paisagem urbana.







O resto do passeio ficou para o dia seguinte, e fomos aproveitar nossa última noite em Lucerna no delicioso e descontraído restaurante La Barca, às margens do rio Reuss.


  • Dia 26 de dezembro de 2019

Antes de seguirmos viagem, tivemos tempo de visitar as Muralhas de Lucerna.

Construídas entre os anos de 1350 e 1408, as muralhas de Lucerna faziam parte importante no trabalho de fortificação da cidade durante a Idade Média. O centro antigo é quase todo contornado por essas muralhas, que chegam a ter um metro e meio de espessura e estão muito bem conservadas.

Não tivemos tempo de subir  nas torres, de onde se tem uma vista panorâmica da cidade.





Tivemos que excluir o passeio à Berna, capital da Suíça, porque seria uma passagem muito rápida e cansativa. Então resolvemos pegar o trem direto para Zermatt, nossa próxima estadia.
 

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