Mais um sonho a se realizar, a tão desejada viagem pela Suíça e Itália. Iríamos eu e o Marcelo no final de 2019, mas o início do planejamento se deu meses antes. É uma viagem cara, e por isso precisa ser bem planejada. Inicialmente eu havia planejado ir somente para a Itália, de norte a sul, mas como iríamos no inverno europeu, resolvi deixar o sul da Itália para uma próxima viagem, cuja região é melhor para ser visitada na primavera ou verão. Sendo assim, incluí a Suíça no roteiro, para encarar o rigoroso inverso dos Alpes Suíços.
1 - Roteiro
O planejamento começou em abril/2019, com bastante
antecedência. Optamos por comprar as passagens com a Azul e Tap para evitar problemas de comunicação, tendo em vista que a Azul é brasileira e a Tap portuguesa. Iríamos com a Azul até Lisboa, e de lá para Zurique com a Tap. Na volta, sairíamos de Roma até Lisboa com a Tap, e de Lisboa para o Brasil com a Azul.
Como em todas as viagens internacionais, eu faço primeiramente um pré-roteiro pra ter uma ideia de dias necessários para a viagem. A partir daí, eu compro as passagens de ida e volta, procurando as datas com melhores preços, porém, mantendo o período estabelecido no pré-roteiro. Com as datas definidas, revejo o pré-roteiro, fazendo as alterações necessárias até chegar ao roteiro oficial.
E meu roteiro final ficou da seguinte forma: Chegaríamos em Zurique no dia 22/12 à noite. Pegaríamos um trem até Lucerna, onde ficaríamos hospedados até o dia 26. Teríamos três dias para conhecer Lucerna, Zurique (a maior cidade Suíça) e Berna (capital da Suíça), além de fazer os passeios pelos Montes Rigi e Titlis. No dia 26 pegaríamos um trem para Zermatt, onde ficaríamos duas noites. De lá seguiríamos de trem para Milão, já na Itália, onde ficaríamos também duas noites. Dia 30 pegaríamos um trem para Veneza. Lá ficaríamos três noites, inclusive a noite de Reveillon. Dia 02 iríamos de trem para Florença, nossa porta de entrada para a belíssima região da Toscana, onde dormiríamos uma noite. A partir de Florença seguiríamos de carro. Seriam duas noites em Luca, com tempo suficiente para conhecer as cidades de Luca e Pisa, além de fazer uma visita a alguma vinícola da região; uma noite em San Gimignano; 02 noites em Pienza, passando por Monteriggioni, Siena, Montepulciano e Montalcino, e, finalmente, Roma, onde ficaríamos 03 noites. Chegando em Roma devolveríamos o carro alugado em Florença, e lá faríamos nossos passeios de metrô. No dia 11/01 retornaríamos para o Brasil.
Na Suíça, dependendo do tempo em que ficar no país, vale a pena adquirir um
Swiss Pass Travel, um passe múltiplo que te dá acesso ao uso de toda a rede de transporte público
da Suíça (trens, trans, ônibus e até barcos) em mais de 90 cidades da
Suíça, além de gratuidade e descontos em alguns passeios. Nós adquirimos o nosso na estação de trem, assim que chegamos em Zurique. O site
Viajar é um Prazer explica tudo o que você precisa saber sobre o Swiss Pass Travel.
Todos os passeios que fizemos pela Suíça, adquirimos os ingressos no local, antes do passeio. Você pode até adquirir alguns ingressos antecipadamente, on line, mas é bem tranquilo comprar na hora. Além disso, se comprar antecipadamente, corre o risco de estar fechado no dia, como aconteceu em Zermatt. Tínhamos programado fazer o passeio para Gonergrat, de onde se tem a mais bela vista de Matterhorn, a montanha mais famosa da Suíça, mas no dia do passeio havia nevado demais, e o parque permaneceu fechado o dia todo.
Com relação ao trajeto do trem da Suíça para a Itália, vale ressaltar que, caso esteja usando o Swiss Pass Travel, ele é válido somente até a última estação de trem dentro da Suíça. No nosso caso, iríamos de Zermatt para Milão, mas a última estação dentro da Suíça era a de Briga. Portanto, tivemos que comprar uma passagem de Briga para Milão.
Na Itália fizemos parte do trajeto de trem, e parte de carro. As passagens de trem podem ser adquiridas nos próprios guichês das estações, mas nós optamos por comprá-las antecipadamente pelo site da Rail Europe. Foram duas passagens: de Milão para Veneza e de Veneza para Florença. O carro também foi alugado antecipadamente pela Rentalcars.
Alguns ingressos também devem ser adquiridos com antecedência, como é o caso do Vaticano e do Coliseu.
No
Vaticano há diversas modalidades de visitas, mas nós optamos apenas pela visita aos Museus, que também dá acesso à
Capela Sistina. Clique
aqui para ficar por dentro de todas as informações do Vaticano. Para adquirir os ingressos, clique
aqui.
Quanto ao
Coliseu, há duas modalidades de bilhetes: o bilhete normal, válido por 24 horas, que inclui a entrada para o
Coliseu e entrada para o
Fórum Romano e
Monte Palatino, e o bilhete Full Experience, válido por 48 horas, e que permite também o acesso à Arena do Coliseu, ao Subsolo do Coliseu e a quatro outros locais do Fórum Romano-Palatino. Nós optamos pelo bilhete normal, mas se tivéssemos mais tempo disponível, teríamos escolhido o Full Experience. Clique
aqui para informações turísticas do Coliseu e aquisição dos ingressos.
E a viagem seguiu-se praticamente conforme o
planejado. Clique nos links abaixo e acesse nosso diário de viagem, com
todas as dicas e detalhes de cada lugar:
Segue a lista de alguns sites que muito me auxiliaram nas pesquisas para definir o roteiro:
2 - Hospedagem
As reservas de hospedagens também gosto de fazer com bastante de antecedência, e a maioria delas foram feitas pelo
Booking, e algumas pelo site da rede
Accor. Em Lucerna ficamos no
Ibis Styles Luzern City, da rede Accor, localizado a cerca de 1km da estação central; em Zermatt nos hospedamos no Hotel Bahnhof, que fica bem ao lado da estação central. Em Milão ficamos no Ibis Milano, também da rede Accor. Em Veneza nos hospedamos no charmoso hotel Locanda Fiorita. Em Florença ficamos no Hotel Paris, instalado num antigo palácio florentino do século XVII. Em Luca nos hospedamos no Hotel Villa Cheli, um dos melhores de toda a viagem. Em San Gimignano nos hospedamos no Hotel La Cisterna, instalado numa construção do século XIV, e com uma belíssima vista da Toscana. Em Pienza ficamos no Hotel Residence San Gregorio, com instalações modernas em um antigo teatro, a 50 metros do centro histórico da cidade. Em Roma ficamos no Hotel Le Petit, de instalações bem simples, mas muito bem localizado, próximo à estação de metrô, numa região com muitos restaurantes e próximo à Via Nazionale, com muitas lojas e ótimas opções de compras.
3 - Internet
Usar
a internet aqui do Brasil em outro país, dependendo do plano, é
totalmente
inviável... caríssimo. Mas nós tínhamos um plano da Vivo que incluía o
benefício de sete diárias por ano de internet e SMS para cada linha no
exterior, ou seja, 7 dias para mim e 7 dias para o Marcelo. Mas pra quem
não conta com esse benefício, uma opção seria comprar um chip pré-pago
de alguma operadora local. Outra opção seria adquirir um
chip pré-pago internacional da
EasySIM4U.
Em 2017, quando estivemos em Portugal, eu ainda não tinha esse plano da
Vivo e optei por comprar o chip da EasySIM4U. A internet funcionou
super bem. A compra é feita antecipadamente pelo site, e o chip é
entregue em seu endereço. Assim você já chega em seu destino com a
internet funcionando.
4 - Seguro Viagem
O seguro viagem para a Europa é obrigatório, e pode ser contratado com agências de viagens ou seguradoras. Eu contratei com a Ijiat Turismo, em Londrina-PR.
Depois de tudo planejado e organizado, foi só fazer as malas e embarcar....
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