Diário de viagem - Suíça - Lucerna - parte3 - Zurique
- Dia 24 de dezembro de 2019
Os trens partem a todo momento da da estação central de Lucerna para a estação central de Zurique, num trajeto de quase uma hora. Quando chegamos na Suíça, foi em Zurique que nosso vôo aterrissou, mas como já era noite, seguimos direto para Lucerna.
Além de ser considerada o centro bancário e financeiro internacional, abrigando a sede de mais de 100 bancos, Zurique é uma cidade encantadora, com muitas construções históricas e um belo cenário composto pelo lago, tendo os Alpes ao fundo. No dia em que visitamos a cidade, o tempo estava um pouco chuvoso e nublado, não sendo possível avistar os Alpes dali. Mesmo assim, fiquei encantada com a cidade.
Apesar do mal tempo e de não ter sido possível visitar tudo o que havíamos planejado, foi possível
explorar um pouco o centro histórico da cidade, já que os principais
pontos de interesse estavam localizados numa pequena área limitada que
vai desde a estação ferroviária, seguindo o curso do rio Limmat, até a
embocadura com o Lago Zurique.
Saindo da estação de trem, cruzamos o rio Limmat e seguimos pela rua Limmatquai, que margeia o rio. É uma rua com diversas lojas e cafés, mas no horário em que passamos por ali, o comércio ainda estava fechado.
Junto à Rathausbrücke (ponte da prefeitura) fica o Ratthaus (prefeitura de Zurique), num prédio construído no século XVII.
Ratthaus (prédio ao fundo, no centro) |
Ao lado do Rathaus (prefeitura) fica o Kantonspolizei, prédio da polícia estadual da Suíça.
Seguindo pela Limmatquai, chegamos à Münsterbrücke (ponte Munster), onde se encontra a Wasserkirche (igreja das águas), construída em 1839. Ela não possui torre e está localizada entre outras duas igrejas imponentes da cidade, a Grossmünster, que data de 1220, com torres neogóticas do século XVIII, e a Fraumünster, igreja do século XVI, construída sobre a antiga Abadia de 853.
Wasserkirche |
Grossmünster |
Fraumünster |
Continuamos nossa caminhada até o Lago Zurique. O Lago, também conhecido em alemão (idioma oficial de Zurique) por Zürichsee ou Zürisee, surge das águas do Rio Linth, cuja nascente é nas geleiras dos Alpes Glarus. Durante os meses de verão, as águas
se tornam mornas, ideais para se refrescar, tanto nas praias que ficam ao
seu redor como nas termas públicas, utilizadas para relaxar.
Seguindo em frente, fizemos um pequeno percurso pela margem do lago até chegar ao Opernhaus (Casa de Ópera de Zurique), que, apesar de ser uma das menores do mundo, com capacidade para 1.100 pessoas, é bastante luxuosa.
Em frente ao Opernhaus há uma praça bastante movimentada, com pontos de parada dos bondes, que fazem parte da paisagem de Zurique e cobrem a maior parte dos bairros da cidade, oferecendo um serviço cômodo, rápido e eficaz.
Bondinho dirigido pelo Papai Noel |
Voltamos um pouco para trás e cruzamos o rio. Ao lado da igreja Fraumünster havia uma feira com comidas de rua típicas da Suíça, onde comemos um delicioso hamburguer com raclette, e depois aproveitamos para visitar o pátio da igreja.
Cruzando o rio |
Feirinha de comida de rua |
Fraumünster |
Seguimos agora por este outro lado do rio, retornado para a Estação Central, passando ao lado da Peterskirche (Igreja de St. Peter).
Dali seguimos pela Bahnhofstrasse (rua da estação), uma das principais ruas da cidade, que vai desde a estação central de trem até o Lago Zurique, e abriga as lojas mais caras e exclusivas do mundo, e, mais adiante, subimos pela charmosa rua Augustinergasse, até chegar a Lindenhof.
O bairro de Lindenhof é uma zona agradável com ruas íngremes e calçadas de pedra, onde se pode encontrar pequenas lojas, cafés e edifícios históricos. O alto da colina, onde já abrigou um Forte Romano, é o local perfeito para avistar a cidade antiga, o Rio Limmat e diversos pontos turísticos importantes, como a Grossmünster.
Rua Augustinergasse |
Dali seguimos para estação de trem e retornamos para Lucerna, já no final do dia.
Comentários
Postar um comentário