Praia do Forte - BA - abr/2016
Chegando ao Terminal Marítimo de Salvador, na volta do Morro de São Paulo, pegamos um táxi até a Praia do Forte.
A Praia do Forte está situada no município de Mata de São João, a aproximadamente 80km do Terminal Marítimo (ou Mercado Modelo), e a 55km do aeroporto de Salvador. A princípio a ideia era ir de ônibus, da empresa Expresso Ouro Verde, que sai diariamente da Estação Rodoviária de Salvador com escalas no aeroporto e outros pontos.
Partindo do aeroporto o trajeto dura em
média 50min, e da rodoviária, o trajeto dura cerca de 2h. No entanto, como eu havia passado muito mal na volta do Morro de São Paulo, achei melhor ir de táxi.
Chegando à Praia do Forte, a primeira noite foi só de repouso, pois ainda me sentia muito mal e nem conseguia comer. Mas graças a Deus no dia seguinte acordei super bem, e cheia de disposição!
Primeiramente tenho que falar do hotel em que ficamos hospedados, o Porto Zarpa. O lugar é fantástico e o pessoal da recepção e do restaurante são super simpáticos e atenciosos. Além disso, o hotel tem uma excelente estrutura, e fica muito bem localizado, próximo ao centro da vila e ao Projeto Tamar.
Também é muito comum avistar alguns saguis que frequentam a propriedade.
Outro ponto forte da pousada é o restaurante, que serve diversos drinques e excelentes pratos regionais. Nós experimentamos uma moqueca de siri que estava simplesmente divina. E olha o detalhe das flores na mesa e na caipirinha. Muito capricho!
As ruas ao redor da pousada são super tranquilas, e as casas não tem muro. Tudo muito lindo e bem cuidado.
A Vila é o point e o coração da Praia do Forte. O lugar possui um charme especial onde o rústico combina com o
sofisticado criando um clima de verão que encanta visitantes durante o
ano inteiro. Além de desfrutarem das belezas de um lugar tropical, os
turistas têm a sua disposição uma excelente infraestrutura completa de
lazer, serviços e produtos, com muito bares, restaurantes, lojas de artesanatos e lojas de grife. Outro diferencial é que na Vila não transitam carros, só bicicletas e as famosas bicitaxi.
Uma das atrações da Vila é a Casa de Farinha, um projeto social mantido pela prefeitura de Mata de São João, que beneficia diversas comunidades do Município. Em sistema de rodízio, a cada semana uma comunidade assuma a Casa de Farinha, administrando todo o processo de produção, que é o mais rudimentar possível. No local também são oferecidos os famosos beijus e tapiocas.
Outra atração da Vila é a Capela de São Francisco de Assis, construída pelos pescadores em 1900. É um dos mais famosos cartões postais da Praia do Forte, localizada em
frente à praia do Porto, onde estão ancorados os barcos de pesca.
Também na Vila, ao lado da Capela de São Francisco de Assis, é que está instalo o Projeto Tamar.
Fundado em 1980 pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal
(IBDF) o Projeto Tamar tem como objetivo proteger cinco espécies de
tartarugas marinhas pertencentes à costa brasileira. A Praia do Forte é a
Sede nacional do Projeto Tamar e na visita ao local, o turista pode ver
tanques e aquários que guardam exemplares da fauna marinha da região, entre eles a raia e o tubarão lixa, e
de espécies de tartarugas marinhas.
Outra atração local é acompanhar a "abertura dos ninhos" e a soltura das tartaruguinhas ao mar. Nesse dia, foram abertos dois ninhos, com mais de 50 ovos em cada um, e apenas uma única tartaruguinha nasceu.
Fora da Vila, um dos principais atrativos da Praia do Forte são as piscinas naturais, na Praia do Lord, a uns 700 metros da Vila. Você pode ir a pé, de bicitaxi ou alugar uma bike. No local há uma pequena estrutura de atendimento com água, cerveja, refrigerante, alguns petiscos e aluguel de cadeiras e guarda-sóis.
Outro passeio imperdível é o de quadriciclo até o Castelo Garcia D'Ávila, passando pela Reserva Sapiranga.
O Castelo de Garcia d'Ávila, ou Casa da Torre de Garcia d'Ávila, é uma construção histórica erguida por Garcia d' Ávila a partir de 1551 para sede dos seus domínios, cumprindo o Regimento passado por João III de Portugal, hoje em ruínas, tendo a capela sido totalmente restaurada.
Em alvenaria de pedra e cal, tinha a função de vigiar o sertão por um lado,
resistindo aos ataques dos indígenas revoltados, e o mar pelo outro,
resistindo aos corsários.
Em 1938 foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, e hoje é administrado pela Fundação Garcia d' Ávila.
Na entrada do Parque é possível ver uma maquete do Castelo, e logo adiante, uma enorme gameleira (ou figueira-brava), com mais de 100 anos.
Fontes:
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