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Diário de viagem - Paris 2015 - parte 4

  •    Dia 06 de janeiro de 2015

Acordamos um pouco mais cedo que os demais dias, pois iríamos à Versalhes.

Situada a aproximadamente 10km a sudoeste de Paris, Versalhes é uma cidade no departamento de Yvelines, região de Île-de-France. Cidade artificial, criada a partir do zero por vontade do rei Luís XIV, Versalhes foi a sede do poder político durante um século, entre 1682 e 1789, antes de se tornar o berço da Revolução. Depois de perder o seu estatuto como "cidade real", tornou-se a capital de um departamento, o Seine-et-Oise, em 1790, depois o Yvelines em 1968 e um bispado. É hoje uma cidade de sectores residenciais e de serviços como subúrbio de Paris, mais conhecida pelo seu castelo, o famoso Palácio de Versalhes, seus jardins e museus nacionais, que estão na lista do património mundial da UNESCO e são destino turístico de primeiro plano.

O Palácio de Versalhes (em francês: Château de Versailles) é um castelo real localizado na cidade de Versalhes, uma aldeia rural à época de sua construção, mas atualmente um subúrbio de Paris. Desde 1682, quando Luís XIV se mudou de Paris, até a família Real ser forçada a voltar à capital em 1789, a Corte de Versalhes foi o centro do poder do Antigo Regime na França.

Há três opções de trem para ir de Paris à Versalhes. Nós optamos pelo RER C5, que vai até Versailles Rive Gauche, que é a estação mais próxima do castelo. Veja as dicas do Conexão Paris aqui.

Pegamos a linha 5 (laranja) na estação Place d'Italie até a estação Gare d'Austerlitz, e lá compramos o ticket para zonas 1/4, e então pegamos o RER C5 para Versalhes.

Chegando em Versalhes é só seguir a multidão, que você vai chegar no castelo. Para visitar Versalhes, há várias opções de passeios, com preços diferenciados. Como iríamos utilizar o Paris Museum Pass, poderíamos fazer o passeio completo.

 

 

 

Seguindo algumas dicas de sites, amigos e parentes, começamos o passeio pelos jardins do Palácio, depois Domínios de Maria Antonieta, e por último o Palácio de Versalhes. Vale a pena pegar um mapa do local pra se localizar, pois o lugar é imenso. Também vale a pena pegar o trenzinho, pois nós optamos por fazer o passeio a pé, e acabou não dando tempo de ver tudo.

Descemos pelo lado direito do jardim, passeando pelos seus caminhos e labirintos e seguimos até o Petit Trianon, no Domaine Marie Antoinette.

 

 

 

 

 

 

 

 

No domínio de Maria Antonieta é possível visitar o Grand e o Petit Trianon, o Templo do Amor, a fazenda, o vilarejo e os jardins. Também tem um pequeno teatro, que é muito simpatico!

O Petit Trianon foi construído pelo rei Luís XV para suas amantes. Já Louis XVI, filho de Luís XV, ofereceu o Petit Trianon para sua esposa Maria Antonieta.

 

 

 

 

Maria Antonieta criou uma corte paralela ao de Luis XVI, promovendo peças teatrais, concertos e festas no palacete Petit Trianon, localizado ao norte de Versalhes. Seus gostos e acompanhantes favoritos eram impostos neste refúgio, onde ela chegou inclusive a erguer uma casa campestre onde a ingênua rainha pretendia criar uma atmosfera bucólica. Ao seu redor ficam belos jardins, bosques e até um "Templo do Amor".

A uma curta distância fica outra mansão, o Grand Trianon, um palácio de mármore em tons rosados e piso xadrez onde Luis XIV poderia ter momentos de maior privacidade com sua amante, Madame de Montespan.

 

 

 

 

 

Saindo do Grand Trianon seguimos até próximo ao Grand Canal, e paramos para almoçar no La Flottille. Já era mais de 3:00 da tarde e estávamos morrendo de fome. Optei por uma omelete, que veio super recheada, e com batatas de acompanhamento.

 

Considerando o horário já tardio, tivemos que deixar de conhecer o resto dos jardins e seguir para o Palácio, antes que encerrasse o horário de visitação.

O Palácio de Versailles, classificado há mais de 30 anos no Patrimônio Mundial da Humanidade, é uma das mais bonitas realizações das artes francesas do século XVII. A visita ao castelo inclui os grandes apartamentos do rei e da rainha, a famosa Galeria dos Espelhos, a Capela Real, a galeria das Batalhas, os apartamentos das Damas e a galeria de História do Castelo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

A visita à Galeria dos Espelhos, Galerie des Glaces, é sem dúvida o momento alto do passeio. Luís XIV destruiu seis cômodos dos apartamentos do rei e da rainha para criar esta galeria que deveria imortalizar a glória do soberano.

 

 

 

Fim do passeio com gostinho de quero mais, já que o tempo foi curto e não deu para conhecer todo o jardim e nem todo o Domínio de Maria Antonieta. Mas tudo o que foi visto, ficará registrado em nossas memórias. Um lugar inesquecível!!

Saindo do Palácio seguimos até a estação de trem e pegamos novamente o RER para Paris. No caminho resolvemos visitar as Catacumbas de Paris. Então descemos na estação Champ de Mars Tour Eiffel e pegamos a linha 6 (verde) até a estação Denfert Rochereau. A entrada das catacumbas fica bem em frente à saída da estação do metrô.

As Catacumbas de Paris constituem-se em um ossuário subterrâneo e fazem parte do patrimônio turístico francês. Na verdade, elas compõem um pedaço de um conjunto de mais de 300 km de galerias, conhecidas como Subterrâneos de Paris. Era dali que saía todo o calcário para as construções da cidade. A parte das Catacumbas, ou Ossuário Municipal, destinadas à visitação, se estende somente por cerca de 1,7 km a 20 metros de profundidade.

Em 1780, a administração da cidade decide fechar o Cemitério dos Inocentes, o mais importante de Paris, e cinco anos depois, determina a transferência das ossadas para o subsolo parisiense. O local era onde funcionavam as antigas pedreiras de calcário. Logo em seguida, as ossadas dos outros cemitérios foram também transferidas para o lugar e todos os cadáveres passaram a ser colocados ali. Assim, nasciam as Catacumbas de Paris, que guardariam os restos mortais de todos os cemitérios da Cidade Luz de 1786 até 1860.

Inicialmente, as ossadas foram jogadas de qualquer modo nas catacumbas. Somente na época do Império francês (a partir de 1810), que as ossadas foram dispostas nos corredores das Catacumbas com certa criatividade artística. Osso longos, como fêmur e tíbia, foram colocados à frente, formando verdadeiras paredes de ossos, adornadas com os crânios em desenhos geométricos. Por trás destas paredes de ossos, foram depositados os ossos menores e mais irregulares.

A visita às Catacumbas dura cerca de 45 minutos. Na entrada são 130 degraus para descer e na saída 83 para subir. Ah, durante o dia normalmente há enormes filas. Como fomos à noite, não havia ninguém. É um lugar impressionante e vale muito a pena a visita.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A saída das Catacumbas fica próxima à estação Alésia, mas como fazia uma noite bonita, resolvemos caminha um pouco pela Av. du Général Leclerc, bastante movimentada e com muitas lojas.

Próxima à estação Denfert Rochereau fica a Rue Daguerre, onde encontramos muitas lojas de queijos, vinhos, peixarias e frutarias. Um verdadeiro passeio gastronômico. É claro que aproveitamos para comprar uns queijos pra logo mais à noite.

Dali seguimos para a estação Denfert Rochereau e pegamos a linha 6 (verde) até o hotel, na estação Place d'Italie. Fechamos a noite com aqueles maravilhosos queijos que compramos,  e claro, vinho para acompanhar.

Fontes:

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