Diário de viagem - Paris 2015 - parte 5
- Dia 07 de janeiro de 2015
Nosso último dia em Paris parecia que seria um dia tranquilo, já que não tínhamos muita coisa planejada. Do roteiro inicial faltava apenas mais uma visita ao Museu das Armas, pois não tivemos tempo de conhecê-lo por inteiro na última visita, e o passeio de barco pelo rio Sena.
Tomamos nosso habitual café da manhã no apart hotel e seguimos para o Museu das Armas. Pegamos a linha 6 (verde) na estação Place d'Italie até a estação La Motte-Picquet, e depois a linha 8 (lilás) até a estação Invalides (seria mais perto se tivéssemos descido na estação La Tour-Maubourg).
Já falamos sobre o Museu das Armas ou Museu des Invalides em postagem anterior (clique aqui). No último passeio tínhamos visitado apenas o túmulo de Napoleão, então nesse dia começamos a visita pelos impressionantes salões das armaduras, com centenas delas, de diferentes épocas e diferentes guerras, de diversos países, de reis, de soldados e de
cavalos. É uma verdadeira viagem no tempo.
Em seguida passamos pelos salões das armas, que impressionam pela riqueza de detalhes. Espadas, punhais, espingardas, canhões, revólveres, e diversas outras, de diferentes épocas e estilos.
Além de todas essas preciosidades, é possível também ver o cavalo branco de Napoleão empalhado. Bem, pelo menos é o que diz o museu.
O museu ainda tem outras alas sobre a primeira e segunda guerra mundial, e sobre as guerras de Luís XIV a Napoleão III.
Mesmo para aqueles que preferem os museus de arte, vale a pena a visita!
Saímos do museu e seguimos pela Av. de la Motte-Picquet até o Campo de Marte. No caminho passamos em uma papelaria onde comprei uns cartões que transformei em quadros que hoje decoram meu apartamento.
O Campo de Marte (em francês, Champ de Mars) é uma das maiores áreas verdes em Paris entre a Torre Eiffel a noroeste e a Escola Militar a sudeste.
Seguimos pelo Campo de Marte até a Torre Eiffel e descemos até a margem do rio Sena para verificar os horários dos passeios de barco. Resolvemos deixar o passeio para o fim do dia e fomos para o Quartier latin, bairro próximo à Catedral de Notre-Dame, mais precisamente nos arredores da Igreja de Sains Séverin, uma região animada, com muitos restaurantes, onde jantamos no nosso terceiro dia em Paris. Gostamos tanto da região que resolvemos voltar para para almoçar.
Pegamos a linha 6 (verde) até a estação Montparnasse Bienvenüe, e depois a linha 4 (rosa) até a estação Cité. Chegando à ilha, passamos primeiro pela Catedral de Notre-Dame, porque eu queria adquirir uma medalha, e depois atravessamos a ponte au Double até aquele bairro animado.
Andamos um pouco pelo lugar a procura de um restaurante até encontrarmos um que tinha salmão defumado, que eu estava à procura desde que chegamos em Paris. Não me lembro do nome do restaurante, lembro apenas que era um lugar simples, mas com uma comida deliciosa.
Enquanto almoçávamos, uma notícia na televisão nos chamou a atenção. Não conseguimos entender direito o que havia acontecido, pois o noticiário era em Francês, mas parecia algo grave. Perguntamos para o garçom o que era e ele disse que tinha ocorrido um atentado terrorista na revista Charlie Hebdo. Ficamos um pouco assustados, mas tínhamos que seguir com nosso passeio.
Depois do almoço voltamos para a Catedral de Notre-Dame para ver se seria possível subir até sua torres, mas a fila estava muito grande e desistimos, pois já era tarde e queria iniciar o passeio de barco antes de escurecer. E escurecia bem cedo.
Notamos um certo movimento próximo dali, e alguns carros de polícia em frente a um prédio ao lado da Catedral. Só depois é que ficamos sabendo que ali era o hospital para onde tinham sido levadas as vítimas do atentado.
Seguimos para a estação Cité e retornamos para a Torre Eiffel pelo mesmo trajeto que fizemos na ida. As bilheterias para os passeios de barco ficam às margens do rio Sena, aos pés da Torre Eiffel.
Existem várias companhias que oferecem esses passeios. Umas mais caras e barcos bonitos e outras mais baratas e barcos menores e mais simples.
Optamos pela companhia Vedettes de Paris. É a primeira bilheteria logo que você desce da torre até às margens do rio. Tem várias opções de passeio, mas escolhemos o mais simples, sem jantar e sem champagne, pois o nosso interesse era apenas no passeio mesmo.
Fazia muito frio, mas como eu queria ter a melhor visão e fotografar, fiquei na parte de cima do barco, que é aberta. Pensa num vento gelado... Minha cunhada preferiu se acomodar na parte de baixo, e o Marcelo ficou se dividindo entre a parte de baixo e a parte de cima. Não pude fazer boas fotos porque a máquina não era apropriada para foto noturna e com movimento. Mas as imagens registradas pela minha memória ficarão para sempre guardadas. Apesar do frio, foi um passeio maravilhoso.
Após o passeio retornamos para hotel. Pegamos a linha 6 (verde) na estação Champs de Mars-Tour Eiffel até a estação Place d'Italie. Antes de subirmos, resolvemos tomar uma cerveja num café em frente ao hotel. Depois passamos no shopping que fica em baixo do hotel pra comprarmos algumas coisinhas e lembrancinhas. Não tivemos muito tempo porque as lojas já estavam fechando.
Já no hotel, entramos em contato com os familiares, e só aí nos demos conta da gravidade do atentado e da preocupação de todos sem conseguir falar com a gente durante o dia.
Naquela noite fomos pra cama com um pouquinho de tristeza, sabendo que no dia seguinte estaríamos partindo e nos despedindo de Paris.
A passagem já havíamos comprado antecipadamente pelo site da Rail Europe,
e optamos pelo trem de alta velocidade Thalys, que faz o trajeto em
aproximadamente 3 horas e 20 minutos. Os vagões são bastantes
confortáveis e espaçosos, assim como as
poltronas. E o melhor: todas as classes do trem Thalys entre Amsterdam e
Paris oferecem plugs para laptops e celulares, além de Internet
sem-fio. Na primeira classe (Comfort 1), a conexão WiFi é oferecida sem
custo algum, já na segunda classe (Comfort 2), você terá que pagar uma
taxa para usar a Internet (13 euros por todo o percurso). A primeira
classe oferece também uma refeição e um lanche grátis, o que não é
oferecido na segunda classe. No entanto, o trem oferece um vagão
lanchonete, onde é possível se socializar com os outros passageiros, e
também comprar comida e bebidas.
Pegamos a linha 6 (verde) até a estação Montparnasse Bienvenüe, e depois a linha 4 (rosa) até a estação Cité. Chegando à ilha, passamos primeiro pela Catedral de Notre-Dame, porque eu queria adquirir uma medalha, e depois atravessamos a ponte au Double até aquele bairro animado.
Andamos um pouco pelo lugar a procura de um restaurante até encontrarmos um que tinha salmão defumado, que eu estava à procura desde que chegamos em Paris. Não me lembro do nome do restaurante, lembro apenas que era um lugar simples, mas com uma comida deliciosa.
Enquanto almoçávamos, uma notícia na televisão nos chamou a atenção. Não conseguimos entender direito o que havia acontecido, pois o noticiário era em Francês, mas parecia algo grave. Perguntamos para o garçom o que era e ele disse que tinha ocorrido um atentado terrorista na revista Charlie Hebdo. Ficamos um pouco assustados, mas tínhamos que seguir com nosso passeio.
Depois do almoço voltamos para a Catedral de Notre-Dame para ver se seria possível subir até sua torres, mas a fila estava muito grande e desistimos, pois já era tarde e queria iniciar o passeio de barco antes de escurecer. E escurecia bem cedo.
Notamos um certo movimento próximo dali, e alguns carros de polícia em frente a um prédio ao lado da Catedral. Só depois é que ficamos sabendo que ali era o hospital para onde tinham sido levadas as vítimas do atentado.
Seguimos para a estação Cité e retornamos para a Torre Eiffel pelo mesmo trajeto que fizemos na ida. As bilheterias para os passeios de barco ficam às margens do rio Sena, aos pés da Torre Eiffel.
Existem várias companhias que oferecem esses passeios. Umas mais caras e barcos bonitos e outras mais baratas e barcos menores e mais simples.
Optamos pela companhia Vedettes de Paris. É a primeira bilheteria logo que você desce da torre até às margens do rio. Tem várias opções de passeio, mas escolhemos o mais simples, sem jantar e sem champagne, pois o nosso interesse era apenas no passeio mesmo.
Fazia muito frio, mas como eu queria ter a melhor visão e fotografar, fiquei na parte de cima do barco, que é aberta. Pensa num vento gelado... Minha cunhada preferiu se acomodar na parte de baixo, e o Marcelo ficou se dividindo entre a parte de baixo e a parte de cima. Não pude fazer boas fotos porque a máquina não era apropriada para foto noturna e com movimento. Mas as imagens registradas pela minha memória ficarão para sempre guardadas. Apesar do frio, foi um passeio maravilhoso.
Após o passeio retornamos para hotel. Pegamos a linha 6 (verde) na estação Champs de Mars-Tour Eiffel até a estação Place d'Italie. Antes de subirmos, resolvemos tomar uma cerveja num café em frente ao hotel. Depois passamos no shopping que fica em baixo do hotel pra comprarmos algumas coisinhas e lembrancinhas. Não tivemos muito tempo porque as lojas já estavam fechando.
Já no hotel, entramos em contato com os familiares, e só aí nos demos conta da gravidade do atentado e da preocupação de todos sem conseguir falar com a gente durante o dia.
Naquela noite fomos pra cama com um pouquinho de tristeza, sabendo que no dia seguinte estaríamos partindo e nos despedindo de Paris.
- Dia 08 de janeiro de 2015
Hora
de partirmos. Levantamos cedo, tomamos um rápido café da manhã e por
volta da 8:30 já estávamos na estação do metrô, pois nosso trem para
Amsterdam partiria às 10:25.
Pegamos a linha 5 (laranja) em frente ao hotel até a estação Gare du Nord, uma das maiores e principais estações de Paris.
Localizada ao norte da zona central da cidade, ela oferece conexões
internacionais para diversos países, entre eles Inglaterra, Bélgica e
Holanda, bem como para outros destinos dentro da cidade, através do
metrô, e para o aeroporto Charles de Gaulle, através dos trens RER.
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