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Diário de viagem - Portugal - parte 4 - Lisboa e Sintra

  • Dia 28 de setembro de 2017

Dia de conhecer a pitoresca vila portuguesa de Sintra, localizada entre as colinas da Serra de Sintra, que, com seu clima ligeiramente fresco, atraiu a nobreza e elite de Portugal pra construir requintados palácios e residências extravagantes.

Sintra é, sem dúvida, um dos melhores destinos turísticos da região de Lisboa, com muitos palácios, ruínas e monumentos espalhados pelas colinas. O meio mais fácil de chegar à cidade a partir de Lisboa é de comboio (transporte ferroviário), que parte da estação do Rossio, e dura cerca de 30 a 40 minutos. É preciso comprar um cartão de transporte público "Viva Viagem", e recarregá-lo com o bilhete de ida e volta.

A estação ferroviária de Sintra fica a 1,5km do Centro Histórico da cidade, e você pode pegar o autocarro turístico nº 434, que liga a estação, o centro da vila, o Palácio da Pena e o Castelo dos Mouros. A distância entre o centro e o Palácio de Pena é de apenas 2 quilômetros, mas a subida é bastante íngreme, então o autocarro 434 é essencial para quem quer conhecer os três palácios e dispõe de apenas um dia para visitar Sintra.

No Centro Histórico, além do Palácio Nacional, as belas ruas chamam a atenção, com suas lojas e cafés tradicionais.







Um dos cafés mais tradicionais é a Casa Piriquita, com seus famosos travesseiros de Sintra, doce feito de massa folhada e recheado com creme de amêndoas. O doce é típico de Sintra e pode ser encontrado em vários outros cafés, mas dizem que a receita é de origem da Casa Piriquita.





O Palácio Nacional de Sintra, também conhecido como Palácio da Vila, foi utilizado pela Família Real Portuguesa praticamente até ao final da Monarquia, em 1910, e hoje é propriedade do Estado Portugês, que o utiliza para fins turísticos e culturais. De implantação urbana, a sua construção iniciou-se no século XV, embora tenha sido aproveitada uma antiga construção da época muçulmana.
Apresenta características de arquitetura medieval, gótica, manuelina, renascentista e romântica.


Próximo ao Centro Histórico também é possível visitar a Quinta da Regaleira, um dos lugares mais bonitos de Sintra. O autocarro 434 não faz esse percurso, mas dá para ir a pé mesmo. A caminhada não é longa, e tem muitos construções bonitas pelo caminho.





Classificada Património Mundial pela UNESCO, a Quinta da Regaleira foi edificada no final do Século XIX com o espírito e ideais românticos. Este fascinante conjunto de construções e luxuriante jardim é o reflexo dos interesses filosóficos e iniciáticos do seu proprietário, António Augusto Carvalho Monteiro (1848-1920), aliadas ao talentodo arquitecto-cenógrafo Luigi Manini (1848-1936). Mais do que um passeio turístico, visitar a Quinta da Regaleira é viajar num universo imaginário de símbolos e metáforas.

Na quinta de 4 hectares foi construído o Palácio da Regaleira, rodeado de luxuosos jardins, lagos, grutas e construções enigmáticas, lugares estes que ocultam significados alquímicos, como os evocados pela Maçonaria, Templários e Rosa-Cruz. Modela o espaço em traçados mistos, que evocam a arquitetura romântica, gótica, renascentista e manuelina.
 


Torre da capela e Palácio ao fundo.

Capela


Mosaico no piso do Palácio

Mosaico no piso do Palácio

Mosaico no piso do Palácio

Detalhes do teto em madeira

Detalhes do teto em madeira






Voltando ao Centro Histórico, pegamos novamente o autocarro 434 para o Palácio da Pena. Optamos por não parar no Castelo dos Mouros por falta de tempo.

O Palácio Nacional da Pena, popularmente conhecido apenas por Palácio da Pena, representa uma das principais expressões do Romantismo arquitetônico do século XIX no mundo, constituindo-se no primeiro palácio nesse estilo na Europa, erguido cerca de 30 anos antes do Castelo de Neuschwanstein, na Baviera.

Quase todo o Palácio assenta em enormes rochedos, e a mistura de estilos que ostenta (neogótico, neomanuelino, neo-islâmico, neo-renascentista, com outras sugestões artísticas como a indiana) é verdadeiramente intencional, na medida em que a mentalidade romântica do século XIX dedicava um fascínio invulgar ao exotismo.

O Palácio e o Parque foram idealizados e concretizados como um todo. Do Palácio, o visitante avista um manto de arvoredo que ocupa mais de 200 hectares e constitui o Parque da Pena. Este tem diversos percursos e passeios, com inúmeras construções de jardins, pontes, grutas, bancos, pérgulas e fontes. 

















Ao final do passeio, pegamos novamente o autocarro 434 até a estação ferroviária de Sintra, que também é muito bonita, e retornamos para Lisboa.




Encerramos o dia com uma caminhada por Lisboa.

Praça do Comércio

Arco da Rua Augusta

Cervejaria e Museu da Cerveja - com um dos mais tradicionais pastéis de bacalhau de Lisboa

Rua Augusta

Elevador de Santa Justa

Praça do Rossio e Teatro Nacional D. Maria II

Monumento aos Restauradores

Praça Martim Moniz - No alto, Castelo de São Jorge

Fonte:
Wikipédia

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