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Diário de viagem - Portugal - parte 9 - Porto

  • Dia 02 de outubro de 2017 - continuação

Chegamos no Porto já no final do dia e fomos direto para o apartamento que reservamos pelo AIRBNB, super confortável e muito bem localizado, próximo à estação de metrô Trindade. Para mais detalhes sobre o apartamento, clique aqui para ir ao post do planejamento da viagem.

Deixamos meus pais no apartamento para descansarem um pouco e saímos eu, o Marcelo e a Daia para comprar um pizza e aproveitar para conhecermos um pouco dos arredores. Pra baixo da estação Trindade há vários bares, cafés e restaurantes. Compramos a pizza e voltamos para comer no apartamento. O dia foi cansativo e estávamos exaustos. Hora de descansar.

  • Dia 03 de outubro de 2017

Acordamos cedo para aproveitarmos bem o dia, e saímos para tomar o café da manhã numa padaria ali perto do apartamento. A Giramassa é uma pequena padaria, mas com grande variedade de pães e um atendimento excepcional! Era impressionante a agilidade das atendentes.

Outra coisa impressionante foi a estação do metrô, que não possui catracas, mas é fundamental que os bilhetes sejam validados em uma das máquinas amarelas. Eventualmente alguns fiscais podem consultar se seu bilhete foi validado, e eles são bem rígidos quanto a isso, podendo render alguns euros de multa. A cidade também oferece o Porto Card, com o qual você pode andar de metrô e outros meios de transporte ilimitadamente, mas nós iríamos ficar poucos dias em Porto, então não compensava.

Na estação Trindade, pegamos o metrô da linha amarela até a estação Jardim do Morro, que fica em frente ao Mosteiro da Serra do Pilar, construído no século XVI, e de onde se tem uma belíssima vista da Ribeira e do Rio Douro.

Mosteiro da Serra do Pilar


O rio Douro nasce na Espanha, na província de Sória, e sua foz divide as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia. Tem 897km de comprimento e é o terceiro rio mais extenso da península Ibérica.





A Ribeira é um dos locais mais antigos e típicos da cidade do Porto. Localizada às margens do rio Douro, faz parte do Centro Histórico do Porto. Atualmente é uma região muito frequentada por turistas e local de concentração de bares e restaurantes.



Pegamos novamente o metrô até a estação São Bento (Estação Ferroviária do Porto - São Bento), cuja edificação, de influência francesa, é um dos principais monumentos da cidade, sendo especialmente célebre pelos seus painéis de azulejos.





Dali seguimos caminhando a pé pelo Centro Histórico da cidade.

Igreja de Santo Antônio dos Congregados

Praça da Liberdade - Estátua equestre de D. Pedro IV


Câmara Municipal do Porto



No topo da rua dos Clérigos está a Igreja e Torre dos Clérigos, um notável conjunto arquitetônico em estilo barroco, projetado pelo arquiteto Nicolau Nasoni. Sabe-se, mas não exatamente onde, que na igreja há uma cripta com a sepultura de Nasoni.

A Irmandade dos Clérigos é uma associação de fiéis que foi fundada no início do século XVIII com o objetivo de prestar assistência ao clero. A criação efetiva desta irmandade teve lugar entre abril e junho de 1707 e resultou da fusão de três confrarias portuenses de clérigos seculares que tinham como missão comum ajudar os clérigos na pobreza, na doença e na morte: a Confraria de Nossa Senhora da Misericórdia dos Clérigos Pobres, a Congregação de São Filipe Néri e a Irmandade de São Pedro. A Irmandade dos Clérigos teria como padroeiros Nossa Senhora da Assunção (padroeira principal), São Pedro e São Filipe Néri, o que se reflete na configuração do brasão da Irmandade, que conjuga o monograma de Maria (AM), as chaves e a tiara papal de São Pedro e a açucena de S. Filipe Néri.

Além da belíssima arquitetura, outro atrativo da igreja são os órgãos de tubos, construídos entre 1774 e 1779. Com um total de 951 tubos, o órgão da epístola, reconstruído em 1864, possui uma sonoridade com muito corpo e matizes particulares. Já o órgão do Evangelho apresenta um estilo mais harmônico, suave e doce. Esta conjunção permite um singular jogo de contrastes entre os dois.

Os concertos de órgãos são realizados diariamente.


Igreja do Clérigos

Igreja dos Clérigos

Torre dos Clérigos

Cúpula da Igreja dos Clérigos

Interior da Igreja dos Clérigos

Órgãos de tubos


Rua dos Clérigos vista da entrada da Igreja

Há 350m da Igreja dos Clérigos estão a Igreja do Carmo e a Igreja dos Carmelitas Descalços.

Em estilo barroco, a Igreja do Carmo ou Igreja da Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo foi construída na segunda metade do século XVIII, entre 1756 e 1768, pela Ordem Terceira do Carmo. Esta igreja está geminada com a Igreja dos Carmelitas, do lado oeste, constituindo um volume único, embora se diferenciem as duas igrejas.










Dali seguimos para a icônica Livraria Lello, na rua das Carmelitas, entre as igrejas do Carmo e dos Clérigos.

Concebida segundo projeto do engenheiro Xavier Esteves, a Livraria Lello é um dos mais emblemáticos edifícios do neogótico portuense, destacando-se fortemente na paisagem urbana envolvente. Trata-se de um conjunto em que a arquitetura e os elementos decorativos deixam transparecer o estilo dominante no início de século XX.

No interior, os arcos quebrados apoiam-se nos pilares em que, sob baldaquinos rendilhados, o escultor Romão Júnior esculpiu os bustos dos escritores Antero de Quental, Eça de Queirós, Camilo Castelo Branco, Teófilo Braga, Tomás Ribeiro e Guerra Junqueiro. Os tetos trabalhados, o grande vitral que ostenta o monograma e a divisa da livraria "Decus in Labore" e a escadaria de grandes dimensões de acesso ao primeiro piso são as marcas mais significativas da livraria.

As escadarias da Lello também são conhecidas por ser a inspiração da livraria onde Harry Potter conheceu Gilderoy Lockhart no livro "Harry Potter e a câmera dos segredos", já que J.K. Rowling chegou a morar na cidade do Porto.










É claro que eu aproveitei para comprar um livro da culinária portuguesa.

E por falar em culinária portuguesa, nesse dia optamos por um almocinho bem simples, com bife acebolado. Muitos dias comendo bacalhau bate uma vontade louca de comer carne...

Continuamos nossa caminhada pelo Centro Histórico do Porto descendo pelas ladeiras rumo à Ribeira. No caminho, aproveite para fotografar os bondinhos, que são diferentes dos de Lisboa.




Passamos ainda pela Igreja de São Francisco, também construída em estilo gótico. Anexa à sua entrada frontal, situa-se a Igreja da Venerável Ordem Terceira de São Francisco.



Chegando à Ribeira, paramos para um lanche no Café do Cais, onde comemos as melhores batatas rústicas fritas. Como já disse no início dessa postagem, a Ribeira está localizada às margens do rio Douro, e é um dos locais mais antigos e típicos da cidade do Porto, com grande concentração de bares e restaurantes.







Da ribeira podemos avistar, lá no alto, do outro lado do rio Douro, na Vila Nova de Gaia, o Mosteiro da Serra do Pilar, do qual já falei no início dessa postagem.

E para ligar as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia, temos a Ponte de D. Luís I ou Ponte Luiz I, construída entre os anos 1881 e 1888. Desde 2005 o seu tabuleiro superior serve a Linha D do Metro do Porto, e no tabuleiro inferior, veículos automóveis.

Mosteiro da Serra do Pilar e Ponte Luiz I

Para retornar à parte alta da cidade, pegamos o funicular, que fica próximo à Ponte Luiz I.


Vista do funicular

Vista do funicular

Saindo do funicular, seguimos para a Sé do Porto, um dos principais e mais antigos monumentos de Portugal.

O início da sua construção data da primeira metade do século XII, e prolongou-se até o início do século XIII, sofrendo muitas alterações ao longo dos anos, o que resultou numa mistura de estilos romântico, gótico e barroco.








Em frente à fachada principal da Sé do Porto está localizada a Torre Medieval ou Torre da Rua de D. Pedro Pitões ou Torre da Cidade, uma casa-torre medieval.

A casa-torre, atualmente localizada na Rua de Dom Pedro Pitões, permaneceu durante largos séculos oculta entre o casario então existente no local onde hoje se abre o Terreiro da Sé.



Descemos a rua rumo à estação São Bento, da qual já falei no início da postagem, e dali seguimos para o nosso apartamento.

Vista da cidade a partir do Terreiro da Sé. Estação São Bento, à direita.

Estação Bento, à direita, e Igreja de Santo Antônio dos Congregados, ao fundo.



À noite, retornamos eu e o Marcelo para a Ribeira para curtir o agito à beira do Douro.





Estação São Bento

Trens na Estação São Bento

Os belíssimos azulejos da Estação São Bento


Fonte:
Wikipédia

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