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Bom Jardim da Serra - SC - jun/2021

Depois de mais de um ano sem viajar devido à pandemia do coronavírus que teve início em março de 2020, e após tomar a primeira dose da vacina, resolvemos encarar uma pequena viagem para a Serra Catarinense, e decidimos nos hospedar em um hotel fazenda. O local escolhido foi a Fazenda Santa Rita, ideal para descansar e curtir a natureza num ambiente rural. Tudo o que estávamos precisando! O local conta com lago de pesca, piscina aquecida, passeios a cavalo (não tivemos tempo de fazer porque choveu no dia planejado para o passeio), e um maravilhoso café da manhã. O único defeito do hotel é que o chuveiro não era com aquecimento à gás (o que considero essencial para regiões frias), pois o chuveiro elétrico não tem capacidade para manter a água bem aquecida em dias de frio rigoroso como foram aqueles dias (teve até neve). Tirando isso, foi tudo maravilhoso!









Foram três dias hospedados nesse hotel, e aproveitamos para passear um pouco pela região, começando pelo mirante da belíssima Serra do Rio do Rastro, caracterizada por subidas íngremes e curvas fechadas. Já fiz outras postagens sobre a Serra do Rio do Rastro, inclusive com fotos do trajeto (dessa vez não descemos por lá, pois estava interditada para manutenção). Veja as postagens anteriores de 2007 e 2017.

Ali perto do mirante da Serra do Rio do Rastro (entre o mirante e o início da descida da serra) há uma entrada para o Mirante Cânion da Ronda e para o Parque Eólico de Bom Jardim. A entrada é paga. Não me lembro o valor que pagamos, mas acho que foi entre R$10,00 e R$15,00 por pessoa.

Para chegar ao mirante é necessário uma caminhada de cerca de 350 metros, e de lá também é possível avistar o parque eólico. No dia em que fomos estava bastante nublado, então não foi possível ver o cânion.

O Parque Eólico de Bom Jardim da Serra, inaugurado em 2011, conta com 62 torres espalhadas numa área plana no topo do cânion da Ronda, formando um belo cenário entre pedras e campos naturais.

Na volta fizemos um breve parada no centro de Bom Jardim da Serra. A cidade é muito pequena e não tem muito o que ver por lá, pois seus atrativos estão todas fora da cidade. Entramos apenas para visitar a igreja matriz de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que possui uma arquitetura bem diferente.

No outro dia fomos a São Joaquim, a cidade mais alta do sul do Brasil e uma das mais frias. Já falei sobre a cidade em outros momentos que passamos por lá, em 2007 e 2017. No caminho passamos por um local chamado de "Cruzeiro" (ponto mais alto da região), e lá estava nevando. Pra nós, que já estivemos na Suíça e pegamos muita neve por lá, não foi nada tão espetacular, mas mesmo assim a sensação é maravilhosa, pois é muito difícil vermos neve aqui no Brasil, e quando se tem a sorte de estar passando bem no momento em que a neve está caindo, a felicidade é enorme!!





Floquinho de neve (congela depois que cai)

Depois de almoçarmos em São Joaquim, demos umas voltas pela cidade, visitamos a Igreja Matriz, localizada na Praça João Ribeiro, totalmente construída em pedra basalto, e o museu histórico da cidade, que homenageia Assis Chateaubriand em seu nome (Museu Histórico Municipal de São Joaquim - Espaço Assis Chateaubriand), e apresenta um acervo bastante interessante. Pra finalizar, tomamos um café e comemos uma bijajica (rosca de polvilho típica de São Joaquim) já no fim da tarde.

Museu histórico

Bijajica

No dia seguinte, antes de seguirmos viagem (estávamos indo pra Bombinhas, litoral de Santa Catarina), passamos pelo Morro da Igreja, em Urubici, de onde se pode avistar a Pedra Furada, um dos pontos turísticos mais famosos de Santa Catarina. Além disso, o Morro da Igreja é o ponto habitado mais alto da região sul do Brasil, com 1822 metros acima do nível do mar. O frio era tão intenso naquele dia que havia congelado tudo no caminho.

A Pedra Furada é uma rocha basáltica com uma fenda. Parece uma escultura em formato de janela que mede em torno de 30 metros de circunferência. Ao redor estendem-se enormes cânions e de toda a natureza presente no lugar. A sensação de estar num dos pontos mais altos do Brasil é inexplicável. Vale muito a pena a visita.

Pedra furada

Dali seguimos para Bombinhas, descendo pela 282...continua no próximo post...

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